Uma bela imagem, arruinada por uma gestão desastrada da profundidade de campo: se o que se pretendia era focar a garrafa e desfocar as personagens, reduzindo-as a silhuetas (opção eminentemente correta, parece-me), devia-se desfocar MESMO as personagens, pelo recurso a uma maior abertura do diafragma. Ao não fazê-lo, aquelas balançam entre um registo semiconcreto e outro abstrato, não se afirmando nem o caráter artificial da construção da foto, nem o seu poder de reconhecimento. Fica a dúvida, em termos chãos: quis-se mostrar um naco do mundo e falhou-se a focagem, ou reduzi-lo a um quadro abstratizante e falhou-se a focagem? Postas as coisas nestes termos, é fácil perceber onde está o mal...
4 comentários:
Uma bela imagem, arruinada por uma gestão desastrada da profundidade de campo: se o que se pretendia era focar a garrafa e desfocar as personagens, reduzindo-as a silhuetas (opção eminentemente correta, parece-me), devia-se desfocar MESMO as personagens, pelo recurso a uma maior abertura do diafragma. Ao não fazê-lo, aquelas balançam entre um registo semiconcreto e outro abstrato, não se afirmando nem o caráter artificial da construção da foto, nem o seu poder de reconhecimento. Fica a dúvida, em termos chãos: quis-se mostrar um naco do mundo e falhou-se a focagem, ou reduzi-lo a um quadro abstratizante e falhou-se a focagem? Postas as coisas nestes termos, é fácil perceber onde está o mal...
Com que então, ó Chateau, sempre acabaste por abrir um consultório de catecismo fotográfico?
Anda-me assim!...
Mas não te sairias melhor como professor espírita?
Seja como for, o que é preciso, meu rapaz, é acreditares no que dizes. E ter fé! Muita fé!
Mas o Joné não morre? Da-se!!!
Ó AC, vai defecar!
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