Meu caro AC, o seu comentário merece um reparo breve. Se bem o entendi, aquilo que aprecia particularmente nesta imagem do Cais das Colunas é que o seu conteúdo não parece o Cais? Ou, por outras palavras, o que o marca favoravelmente nesta foto é o facto de ela falhar o seu próprio cerne - a representação bidimensional e exata da realidade? Suponho que estenda um ouvido melómano a qualquer ruído discrepante, que avance uma língua gulosa sobre frutos apodrecidos e admire o arrojo arquitetónico das ruínas? Não se melindre com este comentário bem humorado: só me atrevi a ele, porque sei que nada do que aí se supõe corresponde à realidade. Veja-o como uma chamada de atenção para a necessidade de pensar sobre o que escreve, antes de escrever...
2 comentários:
Gosto especialmente desta foto. Nem parece o Cais das Colunas.
Do igual modo, o fotógrafo também pouco se parece com ele, mas isso é outra conversa, a evitar por ora...
O que eu sempre defendi: " as novidades nunca se esgotam, e "sempre" é possível evitar a repetitividade. "
Meu caro AC, o seu comentário merece um reparo breve. Se bem o entendi, aquilo que aprecia particularmente nesta imagem do Cais das Colunas é que o seu conteúdo não parece o Cais? Ou, por outras palavras, o que o marca favoravelmente nesta foto é o facto de ela falhar o seu próprio cerne - a representação bidimensional e exata da realidade? Suponho que estenda um ouvido melómano a qualquer ruído discrepante, que avance uma língua gulosa sobre frutos apodrecidos e admire o arrojo arquitetónico das ruínas? Não se melindre com este comentário bem humorado: só me atrevi a ele, porque sei que nada do que aí se supõe corresponde à realidade. Veja-o como uma chamada de atenção para a necessidade de pensar sobre o que escreve, antes de escrever...
Enviar um comentário