atentai nas marcas da cora, a barrela que esteve a consumir o sol, a água fervente que amornou durante a noite, os restos esparsos de sabão azul e branco, as cinzas que restaram das já usadas, e, sobretudo, as mulheres de tez morena, anca larga e pescoços robustos de tantas trouxas carriche acima carriche abaixo. as pedras gastam-se mais depressa que as memórias!...
Fresca?! Neste janeiro frio?! Até apetece atirar achas para a água! Entrar de pantufas no rio. Agasalhar me no ventre porão almofadado de uma garoupa perdida. Quando chega o verão?
6 comentários:
atentai nas marcas da cora, a barrela que esteve a consumir o sol, a água fervente que amornou durante a noite, os restos esparsos de sabão azul e branco, as cinzas que restaram das já usadas, e, sobretudo, as mulheres de tez morena, anca larga e pescoços robustos de tantas trouxas carriche acima carriche abaixo. as pedras gastam-se mais depressa que as memórias!...
E eu a supor que tinhas mais dioptrias ! Nada disso: vês muito bem!
Continua em forma!
Ora aqui está uma perspectiva nova e fresca...que sim senhor...
Fresca?! Neste janeiro frio?! Até apetece atirar achas para a água! Entrar de pantufas no rio. Agasalhar me no ventre porão almofadado de uma garoupa perdida. Quando chega o verão?
Pff! Ganda xaxo! Vê-se logo que esta fotografia foi feita no Mondego, em Coimbra!
nos dias que correm não há ironia que nos aqueça realmente, compincha M.M.
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