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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Les trois Marguerite

                                                                                         agosto 2015

6 comentários:

af disse...

«Les trois Marguerite ne laissaient écouler aucune larme, et leur visage ne perdait point sa fraîcheur pourprée; non ... elles restaient seulement immobiles.»
a terceira marguerite só pode ser o fotógrafo, mas, desta vez, também ele sem motivo para lágrimas... pena é o esmero e a arte serem tão raros na sua pessoa.

Hervé disse...

Gosto de eruditos e confesso que me surpreendeste, ó af! Nota que nada nos diz, no texto, que as "trois Marguerite" fossem três, já que o singular do nome faz abanar a secura algébrica do numeral... Mesmo assim, quinze pontos pelo comentário, bem acima da média das fotos que aqui costumas pôr.

Jorge Çopinha de Maçça disse...

Gosto muito deste retrato e também do antes deste, ambos a preto e branco mas este mais para o preto e o antes deste mais para o branco. Só não percebo o que é que aquele veleiro maluco andou ali a fazer um mês inteiro, sempre às voltas no mesmo sítio... Mas se calhar não percebo porque não sei nada de fotografia, como toda a gente está farta de saber.

Jonas Chateaubriand disse...

O Jorge pode não perceber nada de fotografia, mas o seu comentário, mais o elogio da erudição do "Hervé", são a chave para a obre errática e desesperante deste CX. Aí vai tese: trata-se de um devorador de imagens, cheio de fotos até às orelhas, que não vê o mundo (e, como tal, não o pode interpretar), mas apenas uma vasta biblioteca fotográfica. Cada foto sua, portanto, não é uma tentativa de expressar o que quer que seja, mas apenas a repetição de qualquer coisa, que viu algures, feita por alguém. O que as suas fotos nos desvendam não é uma visão criativa/criadora, antes a lista bibliográfica dos autores que consulta e conhece, sem assimilar. Chavões, portanto, clichés; ou, se se quiser ser amável, plágio reiterado. Daí que umas coisas lhe saiam "brancas" e outras, "pretas" (para usar os termos do Jorge); ou, dito de outra forma: daí que as fotos lhe saiam como se de autores diferentes. Não se trata sequer de heteronímia, porque esse é um exercício que exige imaginação e criatividade; são meros pastiches - parecem fotografias, mas nem postais ilustrados são; estampas, talvez (e quando muito).

Harvey disse...

Há quanto tempo é que não fodes, Jonas?

Fiuza disse...



Deixa lá Jonas, mais fica!