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sábado, 26 de maio de 2012

assimetrias



junho, 2009

30 comentários:

A. C. disse...

Como dizem nos olhares: Boa Malha!

MEMORY disse...

Um foto plasticamente irrepreensível.

Hervé disse...

Não está mal, af; mas cinzentona no primeiro plano e sem detalhes no branco das nuvens. É claro que, tratando-se de ti, esta imagem é um feito extraordinário! Questão de expetativa, percebes?

af disse...

a propósito de expetativas, conheces - é óbvio que sim - o efeito pigmaleão? pois lamento muito não cumprir a tua maldição!

Anónimo disse...

Maravilha puxada ao limite...

A.C. disse...

Olha, Olha!...

Qualquer dia vai começar a falar do efeito do grão obtido com as fotos puxadas...

Anónimo disse...

Se tiver tempo, podemos introduzir o tema já de seguida, meu caro AC...

Anónimo disse...

Já tinha ouvido as expressões "tirar fotos" ,"tirar retratos" "fazer uns bonecos" "molhar o passarinho" etc.,etc. essa de "puxar fotos" é que é completa novidade para mim...deve ser assim que se fazem as panorâmicas não?

Anónimo disse...

Entre outras, anónimo...

Hervé disse...

O termo "puxar", caro anónimo, aplicado à Fotografia, refere uma prática comum nos tempos em que se usava filme. O Cabrita fala destas coisas com o à vontade de quem chega aqui vindo do século passado; você não, e por isso é que estranha.

Anónimo disse...

Arreie-lhe (papi) Hervé!...

Anónimo disse...

Companheiro Hervé, quando em 1968 tirei as minhas primeiras fotografias provávelmente o amigo ainda não teria nascido. Deixe-me que lhe diga que nem no tempo da fotografia a que se convencionou chamar de analógica, disparate pegado na minha opinião,se puxavam as fotografias.Quanto muito,como bem sabe, ou deveria saber,prolongava-se a revelação dos filmes de maneira a compensar eventuais modificações na sensibilidade do mesmo.Mais lhe digo até,sem garantias, não me considero dono da verdade, a imagem de que estamos a falar parece-me de origem digital.Como tal lamento dizer-lhe que não pode ter grão mas apenas ruído, não é a mesma coisa não,evidentemente ficarei extremamente grato se o amigo me ensinar a puxar um cartão de memória pois tal é coisa que, confesso, ignoro em absoluto.

Anónimo disse...

Será que em 68 ainda não tinham inventado as sílabas tónicas?...

Hum...tenho que arranjar um máquina do tempo!

Anónimo disse...

PROVAVELMENTE viajar no tempo para a década de sessenta será uma boa opção senhora dona Lali.Pois pelos comentários que aqui deixa, é fácil de perceber que futuro na fotografia é coisa que não tem!

Anónimo disse...

Não me diga que a idade avançada lhe deu poderes visionários?!...

Veja lá se não precisa de afinações.

Não tarda leio por aqui que os pezinhos têm uma equipa de verdadeiros artistas ocultos e modestos, reconhecidos nacionalmente, quiçá, além fronteiras!

af disse...

vamos lá a pôr ordem na casa:
1. a fografia é minha, e eu se quiser puxar as minhas coisas, puxo e não tenho que pedir autorização a ninguém;
2. se tem grão, ervilha, ou, eventualmente, outro tipo de legume ou leguminosa, interessa-me pouco;
3. a fotografia acrescenta, diminui ou é perfeitamente descartável, ou tudo em simultâneo, isso já me interessa mais;
4. arrufos intergeracionais não são permitidos segundo o texto fundador desta tertúlia blogosférica;
5. se querem continuar a discussão façam-na noutra fotografia, como já devem ter percebido a qualidade é inversamente proporcional ao número de comentários;
6. portanto, a kiss and goodbye;
7. ainda assim, se quiserem continuar o vosso interessante e edificante bate papo, posso disponibilizar-vos a máquina, o cartão, o rolo e um tripé em bom estado, não vá o cansaço fazer-vos tremer o olhar maroto...
8. alguém tem que trabalhar, por isso vou abalar.

Hervé disse...

Caro anónimo, não há nada mais aborrecido do que ver verniz a secar, nem mais deprimente do que ver verniz a estalar! Para arrumar a questão:
1- É claro que a foto em apreço - enfim, digamos... - só pode ser digital, aquelas nuvens queimadas não enganam ninguém;
2- É claro que o comentário "efeito de grão" nas "fotos puxadas" não remete para a foto, mas para o comentário anterior e só faz sentido no âmbito da fotografia analógica (desculpa lá o termo, mas ninguém é dono do léxico);
3- Pela mesma ordem de ideias, o futuro da Lali na Fotografia ou no que quer que seja não carece da tua aprovação, nem minha, pelo que o teu comentário, para além do mais, peca por deselegante;
4- Finalmente: puxar pelos galões é feio. Por mim, podes ter sido colega de escola do Nièpce, que isso não te confere, só por si, nem uma onça de autoridade. Aparece sempre e insulta-nos que a malta até gosta (deves já ter percebido isso, pelos modos como nos tratamos uns aos outros); manda-nos até fotos tuas, que talvez as publiquemos; mas se queres armar-te em bom, vai lá para a tua rua. Um abraço

A.C. disse...

No duche não faço comentários e, ainda por cima com um esquecimento: a toalha de banho com o emblema do meu clube que costume alternar com a fotografia da Marilyn Moroe...

Mas quando estiver sequinho, prometo, igualmente, abordar a questão do grão com e sem o fiel amigo!

Portem-se como eu nunca me hei-de portar!

Bewlay disse...

isto parece ir dar molho. Finalmente !

Tenho que passar mais vezes por aqui.

Força anónimo. Puxa do que tiveres a puxar (galões contra garotos) . Os sessenta foram bons sim senhor. A malta da paz e do amor é que a sabe toda. Esta malta aqui é mais do "tipo" e do "bué". O Hervé, então, é o típico adolescente armado ao pingarelho.

ps: mas a foto do af até que tem pitarola, confessa.

Adolescentes...todos eles. E nem falo nos seguidores. Corja!



peace e cristais de prata (com LSD, claro está)!

Bewlay disse...

...até porque o suporte da fotografia e a linguística são esguichos de sangue visíveis para qualquer criminalista com olho apurado para a realidade sociológica. Nos 60´s a malta capturava o momento com ponderação. Cada imagem era minuciosamente calculada. A título de exemplo: uma festa na escola do petiz era acompanhada, antes de tudo, pelo pai e pela mãe, plenos de droga na cabeça, mas a viver o momento. Não cheios de ânsia pela eternização do presente. Hoje são vídeos, telemóveis, câmaras digitais, ipad, pods...puxa. Tudo em prol daquele momento eternizado. Daquele momento em que se carregará no botão “on” para reviver aquilo que não se viveu. São pezinhos munidos de câmaras digitais descartáveis sem respirar, ou sequer olhar, o Tejo que ali passa. Nos seus cartões de geração xpt4563 esperam encontrar um futuro brilhante.

Na altura, nos 60´s, a malta acompanhava verdadeiramente, os nossos filhos. Estávamos drogados, é verdade, mas a viver o momento. Víamos o vermelho onde se encontrava o verde...tudo bem. A estátua tinha a irritante mania de se mexer a toda a hora...ok. Mas estávamos lá.

Agora dispara-se sem amanhã. Os valores estão em crise, amigo anónimo. Precisamos de uma Troika para os valores. É urgente austerizar a moral fotográfica. Estes pezinhos são um sintoma...não a doença. Por isso há que ter uma atitude pedagógica e condescendente. À adolescência de hoje faltam uns charros e amor às águas límpidas do Tejo. Ou isso ou a igreja.... por isso digo:

Pai, Perdoai-os... Eles Não Sabem O Que Fazem...

Hervé disse...

O que te safa, Bewlay, é que sabes mexer as orelhas; perdoa-se tudo a um gajo assim! Parto-me a rir cada vez que o fazes - não falha!

anónimo da Graça disse...

Ena mãe, até ferve!Um tipo não pode virar costas por meia dúzia de dias que vocês abandalham logo tudo.Razão tem o Hervé quando fala em estalar o verniz.Cá para mim foi o verniz a capa, a sub-capa , o aparelho etc., ninguém se safou nesta salganhada. O que é pena, pois a fotografia em si até merecia alguns comentários simpáticos (tirando aquelas nuvens, que estão terríveis).

Anónimo disse...

Quem diz a verdade não merece castigo.
É um facto assumido.(por mim)

Por mais que aprecie o carinho paternalista do Hervé, tenho que admitir que futuro e fotografia não rimam com Lali.
Por essa e por outras deixarei o Ar.Co para quem realmente o merece.

Quanto às minhas imagens, vou continuar na minha mediocridade até que me doa a alma, ou quiçá além dela, pois ainda nem terminou o ano lectivo e o saudosismo já me invadiu.

Hervé disse...

Deixa-te de tretas, Lali (filha!). Nem penses em deixar o A.C.! Depois de todos os sacrifícios que eu fiz e a tua mãe?! Chega esta altura do ano e é normal o apelo hedonista: sol, calor, praias e festas... Aguenta um bocado, que não tarda nada está aí outubro, volta a depressão e até o A.C. se torna desejável! O que é um ano letivo, comparado com a eternidade?

Anónimo disse...

(papi)Hervé,

Começo a perceber (e acreditar) que existem sacrifícios que não passam de desperdício de energia...

(deixar o A.C.??...não me digam que eu conheço aquele senhor e não sei...)

Hervé disse...

A.C.=Ar.Co., ó filha (Lali)!

A. C. disse...

E o CX + Harvey + Hervé + Lali excedem a santíssima trindade. São quatro naipes do mesmo baralho!

Anónimo disse...

Hervé(papi),

Mas não será óbvio?...alguma vez seria possível o A.C., desejável???

Jamais em tempo algum! Nem num século, quanto mais em 3 meses.

E posso garantir que hedonismo foi filosofia que nunca passou de teoria na minha (apesar de curta) vida!
Antes a conhecesse!!!...

A. C. disse...

Essa de te veres ao espelho e de te reveres nela, um dia há de passar, ó papi!

Anónimo disse...

Com tanta semelhança (papi) Hervé, até eu, começo a ter dúvidas se seremos mesmo duas pessoas (fisicamente) distintas!