Querida Lali : eis um exemplo de Proximidade, Movimento e Ponto de Vista. Claro que a foto apresenta-se toda borradinha e nada bem tratada digitalmente, mas até com uma escova de dentes informática, ela fica que nem um brinco. Vá por mim!
Foto AC
12 comentários:
A miúda do outro Cais
disse...
Olhó primo do Pai Natal!! Esta imagem já tem uns tempos, não?...
Pois é: andamos a passear com uma máquina de obturador sensível, tropeçamos e a única forma de salvar o desastre é escortanhar a foto, a ver se cabe lá dentro qualquer coisita de jeito... É claro que, quem corta por necessidade e não por opção há de fatalmente cortar mal... Sem querer ser exaustivo, e assim de repente, ocorrem-me, neste boneco, as seguintes anomalias: a falta de "raccord" entre o fundo e o primeiro plano. A senhora de calçanitos justos pode ficar ali muito bem naquele intervalo (embora o movimento voluptuoso com que se automassaja o pescoço seja contrariado pelo olhar de censura que dirige ao olho de vidro que a fita), mas o fundo prolonga-se para lá dela e por trás do gordo em evidência à esquerda: nota-se-lhe, entre o tronco obeso e o braço preênsil que sustenta uma maquineta fotográfica, um outro par de calções (com muito melhor aspeto, por sinal!) que bem poderia repetir a figura descoberta... Assim não sendo, deveria desaparecer por inteiro e não se fazer entrevista, a ordinária! Do outro lado do continente que serve de abdómen ao saliente energúmeno, espreita um bracito pré-humano, como se a baleia que não o eclipsou por completo estivesse a parir pela algibeira um fetozito, com a ajuda da mão que, insistente, aí remexe. Tudo isto é lamentável, mas de quem eu tenho pena mesmo é da velha à direita: com um poste daquele a entrar-lhe assim pelos cornos adentro, não se deve ter aproveitado dela grande coisa... Repito: azares que merece e parece estar mesmo a pedir quem vai passear para a faixa litoral com uma máquina de obturador sensível e numa fase da vida em que o equilíbrio já não é a mais robusta qualidade. Todavia, há que ser justo: comparada com a vertigem visual de que padece este - digamos - fotógrafo, as suas proezas equilibristas estão ao nível do mais completo artista de circo. Palhaço!
Bom...para começar... Não percebo para quê um corte deste tamanho na imagem! Jogamos ao "guess who?" E tendo em conta ao rigor já conhecido do AC, custa-me muito acreditar que esta digitalização e edição lhe tenham passado pelas mãos...
Mais depressa acredito no descarte, por parte do autor. E o (papi) Hervé, que vê potencial em tudo e todos, lá resolveu dar a volta ao assunto.
Mas desta vez não foi tão feliz a realização, quer-me parecer...
O "rigor já conhecido do AC"?! ahahahahahahahahahahahahahahahahahahahah ahahahahahahahahahahaahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahah!!! A sério?! Quem és tu, impostora, e o que é que fizeste à Lali?!
O chapéu é a minha alma! ( Já o disse, não já?) Por acaso, até conheci vaca que deu origem ao meu chapéu! Era porreira, mas mesmo, a sério. Um dia hei de falar dela com mais vagar. Mas adiante.
Sem a Lali, é verdade ó intriguista, e pela melhor das razões, este blogue não passava de uma coisa anímica, sim, que os frenéticos comentários compulsivos do Hervé dizem mais respeito à psicanálise do que propriamente à fotografia.
Mas por ora deixemos isso, que eu nem estou em mim ao pensar que o Jesus, tão abençoado pelo Benfica, foi delitado de uma foto pelo clube da Luz, por o treinador ir para os Leões. Processo antigos? Está bem, está!
Eles estão cá, de novo! Na verdade, eles nunca se foram embora!
A única coisa que vale a pena, ainda sou eu! Mas sempre ficava mais favorecida se o ponto de vista do Sr. AC não me colocasse entre uma barriga e um traseiro.
12 comentários:
Olhó primo do Pai Natal!!
Esta imagem já tem uns tempos, não?...
Ó miúda do Cais do Ginjal
Esta imagem (Bem dito!) é deste século; as personagens, presumo, ainda mexem; e o fotógrafo não podia ser outro, que não o modesto AC!
Pois é: andamos a passear com uma máquina de obturador sensível, tropeçamos e a única forma de salvar o desastre é escortanhar a foto, a ver se cabe lá dentro qualquer coisita de jeito... É claro que, quem corta por necessidade e não por opção há de fatalmente cortar mal... Sem querer ser exaustivo, e assim de repente, ocorrem-me, neste boneco, as seguintes anomalias: a falta de "raccord" entre o fundo e o primeiro plano. A senhora de calçanitos justos pode ficar ali muito bem naquele intervalo (embora o movimento voluptuoso com que se automassaja o pescoço seja contrariado pelo olhar de censura que dirige ao olho de vidro que a fita), mas o fundo prolonga-se para lá dela e por trás do gordo em evidência à esquerda: nota-se-lhe, entre o tronco obeso e o braço preênsil que sustenta uma maquineta fotográfica, um outro par de calções (com muito melhor aspeto, por sinal!) que bem poderia repetir a figura descoberta... Assim não sendo, deveria desaparecer por inteiro e não se fazer entrevista, a ordinária! Do outro lado do continente que serve de abdómen ao saliente energúmeno, espreita um bracito pré-humano, como se a baleia que não o eclipsou por completo estivesse a parir pela algibeira um fetozito, com a ajuda da mão que, insistente, aí remexe. Tudo isto é lamentável, mas de quem eu tenho pena mesmo é da velha à direita: com um poste daquele a entrar-lhe assim pelos cornos adentro, não se deve ter aproveitado dela grande coisa... Repito: azares que merece e parece estar mesmo a pedir quem vai passear para a faixa litoral com uma máquina de obturador sensível e numa fase da vida em que o equilíbrio já não é a mais robusta qualidade. Todavia, há que ser justo: comparada com a vertigem visual de que padece este - digamos - fotógrafo, as suas proezas equilibristas estão ao nível do mais completo artista de circo. Palhaço!
Bom...para começar...
Não percebo para quê um corte deste tamanho na imagem! Jogamos ao "guess who?"
E tendo em conta ao rigor já conhecido do AC, custa-me muito acreditar que esta digitalização e edição lhe tenham passado pelas mãos...
Mais depressa acredito no descarte, por parte do autor. E o (papi) Hervé, que vê potencial em tudo e todos, lá resolveu dar a volta ao assunto.
Mas desta vez não foi tão feliz a realização, quer-me parecer...
O "rigor já conhecido do AC"?! ahahahahahahahahahahahahahahahahahahahah ahahahahahahahahahahaahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahah!!! A sério?! Quem és tu, impostora, e o que é que fizeste à Lali?!
Eu, que até nem sou de intrigas, só digo isto: desde que a Lali voltou, este blogue parece ressuscitado!
É sempre bom saber que a minha falta de conhecimento move alguma coisa.
Nunca pensei!...
O meu grande bem-haja a todos! Quero eu dizer, ao Hervé, em suma!...
O chapéu é a minha alma! ( Já o disse, não já?) Por acaso, até conheci vaca que deu origem ao meu chapéu! Era porreira, mas mesmo, a sério. Um dia hei de falar dela com mais vagar. Mas adiante.
Sem a Lali, é verdade ó intriguista, e pela melhor das razões, este blogue não passava de uma coisa anímica, sim, que os frenéticos comentários compulsivos do Hervé dizem mais respeito à psicanálise do que propriamente à fotografia.
Mas por ora deixemos isso, que eu nem estou em mim ao pensar que o Jesus, tão abençoado pelo Benfica, foi delitado de uma foto pelo clube da Luz, por o treinador ir para os Leões. Processo antigos? Está bem, está!
Eles estão cá, de novo! Na verdade, eles nunca se foram embora!
Abraços do AC
Assim vai o mundo, caro AC:
"Jesus desapareceu da fotografia dos Bicampeonato - Primeira liga - Futebol"
Era o blog anímico e eu anémica!
Felizmente que nada é eterno.
Quanto a Jesus, sem comentários. Eu sempre avisei que crer em deuses não dá em nada...
Quanto ao estarem de volta, só o tempo o dirá...o tempo e eu, que não arredo pé daqui nem que a tal vaca tussa!
A única coisa que vale a pena, ainda sou eu!
Mas sempre ficava mais favorecida se o ponto de vista do Sr. AC não me colocasse entre uma barriga e um traseiro.
ó queixosa rapariga do fundo!
O que há de mais por aí, é gente entalada. Por isso, olhe, não ligue!
AC
Enviar um comentário