se o meu amigo hervé acertar as dioptrias poderá verificar que uma rosa é beijada commumente... longe de mim fazer propostas subliminares, além de que não misturo arte com gente de mau porte...
af - um conselho, meu caro: não confundir o que se vê numa foto, com o que se viu ao fazer a foto. Acredito (porque o dizes) que anda para ali uma rosa; mas já o velho Barthes torcia ao nariz às fotos que tinham de ser perscrutadas (acho que é a palavra que ele usa). Não estando no Blow up nem num livro do Pérez-Reverte, a primeira impressão (tão mentirosa, lá diz o provérbio, mas quantas vezes decisiva) atira a foto para um lado e o seu título, com que ela não se liga obviamente, para outro - o contexto da sua publicação, marcado pela campanha para as legislativas. Esta é daquelas situações em que as fotos, textos frágeis, não descolam do contexto (fortíssimo) em que são produzidas, ou reveladas... Tudo isto e muito mais poderás ficar a saber, se algum dia for publicado o livro que ora escrevo muito lentamente; ou podes pagar-me um copo um dia destes e ficarmos a conversar amavelmente, tarde fora.
-2.jpg)
4 comentários:
Uma foto com bastante piada, que não merecia a vergonha de um título escandalosamente faccioso, em termos políticos.
se o meu amigo hervé acertar as dioptrias poderá verificar que uma rosa é beijada commumente... longe de mim fazer propostas subliminares, além de que não misturo arte com gente de mau porte...
af - um conselho, meu caro: não confundir o que se vê numa foto, com o que se viu ao fazer a foto. Acredito (porque o dizes) que anda para ali uma rosa; mas já o velho Barthes torcia ao nariz às fotos que tinham de ser perscrutadas (acho que é a palavra que ele usa). Não estando no Blow up nem num livro do Pérez-Reverte, a primeira impressão (tão mentirosa, lá diz o provérbio, mas quantas vezes decisiva) atira a foto para um lado e o seu título, com que ela não se liga obviamente, para outro - o contexto da sua publicação, marcado pela campanha para as legislativas. Esta é daquelas situações em que as fotos, textos frágeis, não descolam do contexto (fortíssimo) em que são produzidas, ou reveladas... Tudo isto e muito mais poderás ficar a saber, se algum dia for publicado o livro que ora escrevo muito lentamente; ou podes pagar-me um copo um dia destes e ficarmos a conversar amavelmente, tarde fora.
afinal a mnesagem subliminar não passou, lá se vai o job...
Enviar um comentário