Uma gracinha; um miminho; um brinde. Isto ficava bem era num marcador de livros; ou imediatamente antes de um clique na tecla "delete"... Tantas opções! Viva o Natal!
antes, dizeis bem, nunca depois! quantos aos marcadores, essa praga que infesta os livros, prefiro a velha técnica de dobrar o cantinho ou, nos mais valiosos, rasgar milimetricamente a zona do caruncho... em verdadeiro espírito natalício lhe proponho: pegai no instrumento e fazei melhor! com um abraço e uma filhó.
Dois pequenos reparos que eu hoje até nem estou muito virado para o "bota abaixo": Ai essas passagens para preto e branco!Puxa-me esses contrastes na pedra e arranja-me pormenor no céu. Deixaste muito espaço à direita (e como sabes a direita não o merece, aproveita logo para amerdalhar a coisa). Um ligeiro corte não lhe fazia mal nenhum!
Já pensei num almofariz: uma mão cheia de grão de bico, dois ou três espirros, três colheres de chá preto e um cálice de porto. Depois é moer tudo, deixando que o nevoeiro se misture com esta bodega toda. Ao cabo de uma hora, com um pincel próprio para limpar óticas, barra-se o céu da foto, tal e qual ele se apresenta no monitor. Ao cabo de mais de uma hora, ver-se-á surgir aqui uma nuvem, acolá uma gaivota e - pode muito bem acontecer - o cristo rei acabar também por reaparecer no meio de tão espesso nevoeiro!
de que falamos nós, quando falamos do tempo? de uma coordenada universal, independente do referencial em que está sendo descrito o fenómeno; de uma coordenada intrínseca a cada referencial e que caracteriza, juntamente com as coordenadas de espaço, o contínuo espaço-tempo; do meio homogéneo e infinito no qual nos parece desenrolarem-se os acontecimentos; da condição subjetiva sob a qual as intuições são possíveis em nós. afinal qual é o seu tempo, amigo Hervé? No meu tempo, no instante do instante anterior ao delete a coisa ainda brilha e ofusca os que tem desgosto pelo bem alheio, no seu vórice onde se apaga luz e tempo a fotografia ainda existente já deixou de existir... valha-me sir Stephen Hawking!
13 comentários:
Uma gracinha; um miminho; um brinde. Isto ficava bem era num marcador de livros; ou imediatamente antes de um clique na tecla "delete"... Tantas opções! Viva o Natal!
antes, dizeis bem, nunca depois! quantos aos marcadores, essa praga que infesta os livros, prefiro a velha técnica de dobrar o cantinho ou, nos mais valiosos, rasgar milimetricamente a zona do caruncho... em verdadeiro espírito natalício lhe proponho: pegai no instrumento e fazei melhor! com um abraço e uma filhó.
"Antes, dizeis bem"? Das duas uma, ou és muito melhor autocrítico do que supunha, ou completamente infoanalfabeto!
Dois pequenos reparos que eu hoje até nem estou muito virado para o "bota abaixo":
Ai essas passagens para preto e branco!Puxa-me esses contrastes na pedra e arranja-me pormenor no céu.
Deixaste muito espaço à direita (e como sabes a direita não o merece, aproveita logo para amerdalhar a coisa). Um ligeiro corte não lhe fazia mal nenhum!
Que sorte estar esse nevoeiro fabuloso e tão natural!!!
Estou completamente de acordo com o gracioso: deixar espaço à direita é a morte do artista; puro suicídio coletivo.
Já pensei num almofariz: uma mão cheia de grão de bico, dois ou três espirros, três colheres de chá preto e um cálice de porto.
Depois é moer tudo, deixando que o nevoeiro se misture com esta bodega toda. Ao cabo de uma hora, com um pincel próprio para limpar óticas, barra-se o céu da foto, tal e qual ele se apresenta no monitor.
Ao cabo de mais de uma hora, ver-se-á surgir aqui uma nuvem, acolá uma gaivota e - pode muito bem acontecer - o cristo rei acabar também por reaparecer no meio de tão espesso nevoeiro!
de que falamos nós, quando falamos do tempo? de uma coordenada universal, independente do referencial em que está sendo descrito o fenómeno; de uma coordenada intrínseca a cada referencial e que caracteriza, juntamente com as coordenadas de espaço, o contínuo espaço-tempo; do meio homogéneo e infinito no qual nos parece desenrolarem-se os acontecimentos; da condição subjetiva sob a qual as intuições são possíveis em nós. afinal qual é o seu tempo, amigo Hervé? No meu tempo, no instante do instante anterior ao delete a coisa ainda brilha e ofusca os que tem desgosto pelo bem alheio, no seu vórice onde se apaga luz e tempo a fotografia ainda existente já deixou de existir... valha-me sir Stephen Hawking!
O quê - já é sir, o sacana do deficiente?! Isto é tudo para as minorias, está visto!
Mas agora a sério...isso não é nevoeiro pois não?
Tens andado a praticar no Photoshop?!
Na lonjura
A pedra procura
Um pulsar
Animal - também...
Se calhar
Estaria bem - se não estivesse mal.
Sou eu, sou! Juro que sou eu! Dos pés à cabeça! Da esquerda para a direita. Sou eu, assim mesmo, sem qualquer dúvida! E, ó, como me invejam!
Oiça-se a voz de falsete: tirem-me daqui, seus idiotas!
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