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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Sei que não devo andar com os auscultadores à noite, enquanto fotografo.


20 comentários:

Hervé disse...

Correção: tu não deves é andar de máquina à noite, quando fotografas. Aliás, tu não devias andar de máquina nem de noite, nem de dia; nem à hora do meio dia.

Anónimo disse...

Andamos a descambar pessoal...está na hora de irem ver umas exposiçõezecas para despertar o olho!
Sei de uma para hoje!

A. C, disse...

Sempre que topas gajos modestos e sinceros, logo te atiras a eles como um abutre que só pensa, com o mínimo de esforço, em encher o bandulho!

Poucos homens haverá, ó Herbanário, tão ímpios como tu!

A. C, ligeiramente indignado, disse...

Cara Lali

Que eu saiba, não há por aí nenhuma exposição minha!

E era o que faltava: desperdiçar o meu tempo com eventos fotográficos cujos autores e promotores se ignora quem sejam!

Hervé disse...

O abutrte é uma ave; o bandulho é uma das cavidades do estômago dos ruminantes (e está longe de ser consensual a ideia de que os abutres pensam). Afinal não é só a fotografia que és uma nódoa, ó Cabrita!

A. C. disse...

Confinar o bandulho aos ruminantes é tão certo como restringir uma boa parte das tuas fotos à atenção de pessoas sem cultura visual!

Anónimo disse...

Caríssimo (AC, como é óbvio),

Esse egocentrismo narcisista raro, qualquer dia ainda o deixa mal...

E com um bocado de sorte, sozinho!

A.C. quase confidente, disse...

E lá está a Lali, desta vez, a confundir-me com a bruxa dos sete anos a mirar-se ao espelho.

O meu narcisismo apenas me garante nunca ficar sozinho, já que nunca prescindirei de fruir da minha própria e agradável companhia.

Mas não sou um narcisista puro, como parece fazer crer dada a complexidade da minha pessoa, de resto tão bem evidenciada na minha produção fotográfica...

E se lhe fosse dado conhecer a minha criação poética, quantas lágrimas não haveria de verter, causadas não apenas pela emoção tangida pelos meus poemas como, também, pela enorme admiração que suscitam aos mais comuns dos mortais.

O fim de semana está aí! E é provável que sinta o chamamento da uns banhos de mar!

Por mim, limitar-me-ei apenas a fixá-lo com banhos de pixels ou sais de prata ( ainda não me decidi...)

Com a indispensável mestria, claro!

A. C. disse...

E para os caçadores de erros involuntários: onde se lê "anos", deverá ler-se " anões".

Anónimo disse...

Ainda que soa a suspeito a fonte de tanto elogio...

Desafio-o a surpreender-me, caro A.C., a si e à dita cuja criação poética...

Dare me, como dizem os estrangeiros!

Hervé disse...

Um anão é um ano grande? Um ano bissexto, portanto...

anónimo da Graça disse...

Delirium tremens ou demência? Venha o diabo e escolha!

Anónimo disse...

Bastante sucesso que as Delirium fizeram em tempos!
Até o Diabo gostava...

Hervé disse...

Até o Diabo tremens!

A.C disse...

As Delirium eram como aquelas gajas dos anos sessenta, as Doces ou aqueles, os Conchas?

Ainda bem que eu nada tenho a ver com esse tempo!

Nosso senhor fez com que eu viesse ao mundo muito mais tarde.

Cá para nós: foi das poucas coisas
bem feitas!

A. C. disse...

Houve tempos em que cheguei, a troco de uns patacos, a ler uns poemas meus na Baixa de Lisboa.

Até que um dia, reparei numa gaja que todos os dias me pedia um poema, exigindo que fosse um dos que nunca ouvira. E pagava. Pagava Sempre!

Até que certa vez, deparei com um livrinho na Bertrand cujo título era: " Poemas ditos na Rua Augusta"

Então, não resisti em folheá-lo, encontrando,em cada página um poema meu.

Fiquei fulo! Fiquei fulo até hoje e, mais ainda por nunca mais ter encontrado a gaja que me sacou os poemas com um gravador nas unhas e que eu tomei por outra coisa qualquer.

Querida Lali: há de desculpar-me a nega!

Anónimo disse...

Está desculpado, desde que não me misture no saco da ralé...

Ganhar a vida com o talento dos outros é algo que não me define.

E sim, delirium, doce mania, as doce, spice girls são sinónimos. Tentações do demónio é o apelido mais indicado.

A. C. disse...

Lembro-me que a larápia dos meus poemas andava com umas unhas longas e vistosas a lembrarem escamas de peixes matulões.

E foi desde então que passei a andar de corta unhas no bolso. Sempre que vou para a Baixa, duas vezes por ano: na época do Natal e, nos saldos da Zara, na época da primavera...

E se a dita pertencia a uma das bandas citadas?

E não é que me está a parecer que sim?!...

Anónimo disse...

Mas que cardume de chaputas, é caso para dizer...

Hervé disse...

"Peixes matulões"! Nunca mais me vou esquecer desta imagem, que resguardarei para os momentos mais sombrios, ou de tédio medonho! Rio já, de antecipação; não parei ainda de rir, desde que a li no comentário anterior! Cabrita, és impagável! A tua alcunha devia ser "Dívida Pública"!