Eis uma foto, nada postaleca ilustrando um sujeito com uma idade de meio bilhete de comboio, camisa de cortinado para águas furtadas, bigode à segunda guerra, farto de barriga e raro de cabelo.
Uma figura sem ar de carteirista, engatatão ou bloquista-central, com uns óculos bem adequados às cores do mundo em que vivemos: escuros.
Um sujeito suficientemente descentrado para nos dar a ver o filme à sua volta, do qual se destaca o movimento do pagode em mais uma nova manifestação e, mais ao fundo, o edifico das finanças, símbolo das medidas dos pacotes que nos têm pesado como fardos.
Ao que me quer parecer estamos, pois, diante de uma foto que compromete, auspiciosamente, o curso pautado por fotos & fotos de trazer por casa e que nunca por nunca deveriam alguma vez ser expostas fora das lides domésticas…
A distância a separar um fotógrafo do seu “ modelo” deverá ainda ser menor do que a calculada entre um pegador de touros e o animal no ato da pega!
E de olhos nos olhos, sem uso aos contraceptivos das teles!
Pena, foi não ter flectido um pouco os joelhos no ato do disparo, por forma a reduzir a dimensão das sombras, senão mesmo a evitá-las.
Seja como for, a Lali com esta foto é como se tivesse feiro anos!
Por acaso foi um parto difícil, a ponto da equipa médica para atenuar a dor, acabar por chamar uma banda musical da altura, por sinal com bastante saída, para assegurar a minha sobrevivência.
Na verdade, o meu gémeo é um parasita, que não faz outra coisa do que gravitar em torno de mim!
Diz muito bem, amigo Ricardo: não há regra sem excepção. Mas o que torna particular a fotografia são as excepções chegarem ao desplante de excederem o número das regras, o que leva muito forcado noviço ao estado de confusão total . E por quê? Ora, porque estão à espera que o animal invista invariavelmente na mesma direcção, quando nem na culinária um testada receita evita um grande estorricanço!..
Mas o mais indicado para abordar estas e outras questões, seria o A. C. acaso não tivesse tão mau feitio…
Parole...parole, parole...sussurra-me a velha Dalida ao ouvido enquanto leio aqui a tese!
Meu caro gémeo do AC,
É curioso que enuncie as sombras deixadas (nada) ao acaso na fotografia. Pois foi talvez a única coisa "pensada" nesta imagem. Senti-me de certo modo lado a lado a este senhor aparentemente indiferente ao acontecimento. O simbolismo ficou registado. O restante foi instinto.
Mas obrigada pela dissertação, depois duma semana infernal, nada como repôr os níveis do ego.
Devo dizer, que muito têm contribuído, vocemecês, para esta minha escalada, ainda que a passo de caracol, na tentativa de vos chegar aos calcanhares...
As vossas críticas, nesta área, são o meu oxigénio.
Bem-hajam todos vós. Até mesmo tu, RC.
Quanto a ti, gémeo do AC, apraz-me sempre o "outro lado dos outros". Obrigada.
E por aqui me fico... (tenho que deixar de assistir aos discursos do Obama!)
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17 comentários:
Ora aqui está uma fotografia do S.B. que fará inveja a vários dos Pezinhos!
Olha o Cabrita! E pelo ar, está num dos seus melhores dias!
Boa malha, Lali (filha!). Afinal, também sabes fotografar como as pessoas!
Olha o Anónimo da Graça! E pelos ares que se dá está de Leica às avessas!
Tão boa que me custa a crer que seja minha!...
(eu armada em A.C...)
Eis uma foto, nada postaleca ilustrando um sujeito com uma idade de meio bilhete de comboio, camisa de cortinado para águas furtadas, bigode à segunda guerra, farto de barriga e raro de cabelo.
Uma figura sem ar de carteirista, engatatão ou bloquista-central, com uns óculos bem adequados às cores do mundo em que vivemos: escuros.
Um sujeito suficientemente descentrado para nos dar a ver o filme à sua volta, do qual se destaca o movimento do pagode em mais uma nova manifestação e, mais ao fundo, o edifico das finanças, símbolo das medidas dos pacotes que nos têm pesado como fardos.
Ao que me quer parecer estamos, pois, diante de uma foto que compromete, auspiciosamente, o curso pautado por fotos & fotos de trazer por casa e que nunca por nunca deveriam alguma vez ser expostas fora das lides domésticas…
A distância a separar um fotógrafo do seu “ modelo” deverá ainda ser menor do que a calculada entre um pegador de touros e o animal no ato da pega!
E de olhos nos olhos, sem uso aos contraceptivos das teles!
Pena, foi não ter flectido um pouco os joelhos no ato do disparo, por forma a reduzir a dimensão das sombras, senão mesmo a evitá-las.
Seja como for, a Lali com esta foto é como se tivesse feiro anos!
Está de parabéns! E não nos dê mais desgostos!...
E não é sua, Lali. É do Caixeiro a brincar aos travestis! E o meu gémeo é um precipitado!
Ó Cabrita, e tu achas que eu estou para exercícios físicos extenuantes?
No primeiro comentário onde se lê " fotografia do S.B." deverá ler-se " fotografia da S.B."
Falta-vos sentido estético. Sobeja-vos a retórica!
Cambada de otários. Pena o gémeo do A.C. não ter morrido à nascença...
Caro Harvey
Por acaso foi um parto difícil, a ponto da equipa médica para atenuar a dor, acabar por chamar uma banda musical da altura, por sinal com bastante saída, para assegurar a minha sobrevivência.
Na verdade, o meu gémeo é um parasita, que não faz outra coisa do que gravitar em torno de mim!
Enfim...para toda a regra há uma excepção, não é ò S.B. ?
...manda mais que estou a gostar do paleio do gémeo do A.C.
jinhos !
RB
O Cabrita e o Ricardo são gémeos?| Tailandeses, talvez, que siameses é que não são de certeza...!
Diz muito bem, amigo Ricardo: não há regra sem excepção. Mas o que torna particular a fotografia são as excepções chegarem ao desplante de excederem o número das regras, o que leva muito forcado noviço ao estado de confusão total . E por quê? Ora, porque estão à espera que o animal invista invariavelmente na mesma direcção, quando nem na culinária um testada receita evita um grande estorricanço!..
Mas o mais indicado para abordar estas e outras questões, seria o A. C. acaso não tivesse tão mau feitio…
Parole...parole, parole...sussurra-me a velha Dalida ao ouvido enquanto leio aqui a tese!
Meu caro gémeo do AC,
É curioso que enuncie as sombras deixadas (nada) ao acaso na fotografia. Pois foi talvez a única coisa "pensada" nesta imagem. Senti-me de certo modo lado a lado a este senhor aparentemente indiferente ao acontecimento. O simbolismo ficou registado. O restante foi instinto.
Mas obrigada pela dissertação, depois duma semana infernal, nada como repôr os níveis do ego.
Devo dizer, que muito têm contribuído, vocemecês, para esta minha escalada, ainda que a passo de caracol, na tentativa de vos chegar aos calcanhares...
As vossas críticas, nesta área, são o meu oxigénio.
Bem-hajam todos vós. Até mesmo tu, RC.
Quanto a ti, gémeo do AC, apraz-me sempre o "outro lado dos outros". Obrigada.
E por aqui me fico...
(tenho que deixar de assistir aos discursos do Obama!)
Errata: onde se lê RC também se pode ler RB!
(esta chuva rebenta-me com os nervos que controlam os dedos no teclado...)
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