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domingo, 24 de dezembro de 2017

Ele tem uma história da qual conheço um pequeno pedaço, sendo que toda a sua história, de uma ponta à outra, é como a minha: uma mera ficção. Ela é uma história de quem eu leio meia dúzia de linhas, sempre que me cruzo consigo. Quanto aos figurantes, em plano de fundo, só talvez um mereça alguma atenção por se tratar de um pilha-carteiras.Temos ainda o puto, que só um chanfrado veria nele uma segunda versão de Jesus. E o bacalhau de logo à noite? Ora, de preferência, nem muito insosso, nem salgado. A virtude é coisa bem lixada!

Foto   AC

3 comentários:

Hervé disse...

E do cacete que a mulher traz escondido atrás das costas para desancar o cowboy - ninguém fala? Não obstante, há aqui uma química humana que se louva e aprecia. O Natal deve estar a fazer-me mole...

Jonas Chateaubriand disse...

Estes títulos...! Porque é que o amigo não se dedica à poesia, ou à novela policial? Estou convencido de que havia de ser igualmente intragável, mas pelo menos ia chatear outros! Chama-se a isso "distribuir o mal pelas aldeias".

Harvey disse...

O Natal amolece-te, Hervé? Ora aí está uma época que não deve agradar à tua mulher! Às tantas, o cacete da foto é a gaja a precaver-se do efeito amolecente do Natal!