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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Da última vez que o vi, disse-me: " Vou para Riade" Será que regressa?

8 comentários:

Malmequer em véspera de finados disse...

Olha, eu bem a conheço, faz parte do meu jardim...
É a Dália!

...um conselho de amiga, não espere, espreite o novo Hervé que está um doce!

O novo Hervé disse...

Dando largas à sua preocupação social, o artista volta-se, desta vez, para um dos grupos mais desprotegidos na sociedade hodierna: os velhos. Retrato comovente de uma figura orgulhosa, que teima em manter uma postura digna, apesar dos males que corroem essa comovente tentativa! E que males são esses? Note-se, em primeiro lugar, a postura que se quer ereta, embora a força da idade a torne sinuosa (idade reforçada pela necessidade de usar óculos, que uma garridice de menina levou a personagem a tirar, para ficar melhor no retrato); a indumentária, depois: entre o viço das flores do saco e a sombra da morte que alastra nos tons escuros da roupa, é todo um percurso de vida que se representa, numa fração significativa. Uma palavra ainda para o lenço, cujos motivos e padrões não podem deixar de evocar a bandeira americana - pátria de um ultraliberalismo execrável, responsável pela indigência de dezenas de milhões de seres humanos, para quem a água é o único luxo possível! Finalmente, cumulando todo este horror, apercebemo-nos, estarrecidos, que algum cobarde, algum miserável, aproveitando-se torpemente da fraqueza deste Ser Humano, lhe cravou, com requintes de crueldade, um agrafo, entre as sobrancelhas! Que Mundo é este, que permite tal iniquidade? É triste, a velhice...!

A.C. disse...

Ó Dália, desculpa lá a Malmequer, que não anda com as pétalas todas!

Seja como for, não faças comentários, peço-te, que em chegando a Riade mando-te um postalito a repetir-te as palavrinhas que nunca me canso de tas dizer...

Dália disse...

Como hei de ficar indiferente ao darem-me a conhecer através de um retrato alheio?

Este mundo está cheio de maldade, e tu parece andares a alimentá-lo de uma forma ou de outra!

Estou tão decepcionada!

af disse...

Alguém me sabe dizer quanto tempo é necessário para recuperar de uma lobotomia?
Devolvam-nos o velho Hervé!
Dão-se alvíssaras!

A. C. disse...

Caro New

Eu, a ser tu, sem nunca me perder de vista, por mais que quisessem atiçar, manter-me-ia calmo.

Por que não lhes respondes com aquele verso de Camões que remete para a composição do mundo, feito de mudança?

Esperam por uma música? Pois, dá-lhes outra!

A.C. disse...

Amigo af

Tanto quanto sei, não há retorno. A partir da lobotomia é voar sobre um ninho de cucos, contracenado por Egas Moniz e uma enfermeira minha conhecida, com a realização assinada por Manuel de Oliveira.

Uma grande estopada como se pode calcular!

Bewlay disse...

Hervé, há algo que me preocupa nessa tua nova atitude sportinguista.

Dez posts só te proporcionam uma plástica de identidade. Nada duradouro, acredita. Silicone...puro e duro.

O que separa a multifrenia da esquizofrenia, para alguns, é um mero construto teórico.

Por isso pergunto: andas com tempo a mais ou não tens tomado a medicação?