Não bastavam os pés decepados, ainda lhe poem dois ao colo. Quando é que começam a utilizar objetivas com todos os elementos? Sei que a crise é dramática, mas, por favor, não mutilem o olhar...
Querido af! Então a sua veia poética esgota-se na rima forçada, embora esforçada, e em variações sobre as vistas curtas enquanto metáfora do conhecimento incompleto do mundo? Olhe: estava mesmo para escrever "Se é assim, dedique-se antes à fotografia"; mas não sei, não... E para quê jogar às escondidas com uma identidade que transborda por todos os poros da pseudonímia? Deixe-se de criancices!
Querida Sissi Cocó Girassol, excelsa poetisa simbolista! Admiro a sua umbicalidade partilhada com as musas, a sua ampla gama de imagens, sabores e tons de corneta, a sua versatilidade de causar inveja aos contorcionistas maiores, o domínio sábio da esdrúxulas, mas, de tanta sapiência e elevação, e por tanta sapiência e elevação, não esperava uma insinuação injuriosa. Então o pobre do af - que até precisa de trabalhar (nem todos podem ser artistas a tempo inteiro....) - agora também goza do dom da ubiquidade? Das criancices não me queixo, porque sempre me irritaram os que já nasceram velhos e com feitio bilioso. Continue parnasianamente a alegrar-nos e trate desse complexo persecutório enquanto há serviço nacional de saúde...
Querido af, o que para aí vai! Então eu, de todas as pessoas, seria mulher para usar a pseudonímia como injúria?! Sossegue-me e diga-me que não acredita mesmo que exista alguém com um nome como o meu...
Estimada imperatriz, Nada me move contra si, porque se tal acontecesse não expenderia o meu latim cuidando do que merece ser cuidado, isto é, as pessoas que verticalmente dizem o que entendem por bem dizer. Digo mais: a prova do meu apreço por si chega ao ponto de lhe garantir que o próximo rebento que germinar por estas bandas será batizado com a sua graça. Queira-me seu admirador incondicional.
9 comentários:
Eu - francamente! - já nem sei se vale a pena dizer-te alguma coisa... Mas que faz pena ver-te assim a enterrar-te, lá isso faz.
Agudo
O olhar que vê tudo...
Reto o corpo, como um fuso...
O fotógrafo? Obtuso!
obsidiante quereria dizer,
mas o vocabulário é limitado...
nem a todos é dado saber ver
de míopes está o mundo lotado!
Não bastavam os pés decepados, ainda lhe poem dois ao colo. Quando é que começam a utilizar objetivas com todos os elementos? Sei que a crise é dramática, mas, por favor, não mutilem o olhar...
E quando eu chegava ao emprego e era recebido com uma expressão semelhante à do " modelo" pela chefe do gabinete?
Acham que disse mal da fotografia?
Querido af! Então a sua veia poética esgota-se na rima forçada, embora esforçada, e em variações sobre as vistas curtas enquanto metáfora do conhecimento incompleto do mundo? Olhe: estava mesmo para escrever "Se é assim, dedique-se antes à fotografia"; mas não sei, não... E para quê jogar às escondidas com uma identidade que transborda por todos os poros da pseudonímia? Deixe-se de criancices!
Querida Sissi Cocó Girassol, excelsa poetisa simbolista! Admiro a sua umbicalidade partilhada com as musas, a sua ampla gama de imagens, sabores e tons de corneta, a sua versatilidade de causar inveja aos contorcionistas maiores, o domínio sábio da esdrúxulas, mas, de tanta sapiência e elevação, e por tanta sapiência e elevação, não esperava uma insinuação injuriosa. Então o pobre do af - que até precisa de trabalhar (nem todos podem ser artistas a tempo inteiro....) - agora também goza do dom da ubiquidade? Das criancices não me queixo, porque sempre me irritaram os que já nasceram velhos e com feitio bilioso. Continue parnasianamente a alegrar-nos e trate desse complexo persecutório enquanto há serviço nacional de saúde...
Querido af, o que para aí vai! Então eu, de todas as pessoas, seria mulher para usar a pseudonímia como injúria?! Sossegue-me e diga-me que não acredita mesmo que exista alguém com um nome como o meu...
Estimada imperatriz,
Nada me move contra si, porque se tal acontecesse não expenderia o meu latim cuidando do que merece ser cuidado, isto é, as pessoas que verticalmente dizem o que entendem por bem dizer. Digo mais: a prova do meu apreço por si chega ao ponto de lhe garantir que o próximo rebento que germinar por estas bandas será batizado com a sua graça. Queira-me seu admirador incondicional.
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