Francamente, af! Com tanto espaço, tinhas de encafuar a gaivota por cima do ombro do careca, entre a cabeça e o bordo da imagem? E varrer as cabecinhas que te sobraram para debaixo da carpeta do canto inferior esquerdo? Vamos lá a fazer isto como deve ser, faxavor!
Foste demasiado impaciente pá!Tivesses tu esperado pelo das sete, e talvez o careca que tem a mochila colada com a gaivota já lá não estivesse.E se a coisa ficava bem melhor...Põe os olhos três fotografias atrás e aprende como carecas, mochilas e gaivotas se colocam no sítio certo com um bom naco de talento e sem recurso a fótóchopices.
eu poderia lá apagar o sorriso escondido e a mona lisa aninhando a gaivota!... são estes pequenos pormenores, estes elementos perturbadores, que aproximam a fotografia do real, que me dizem que fixo seres animados e não domesticados com gestos de encomenda. limpar a fotografia e criar cenários anémicos (ainda que para isso baste esperar o segundo seguinte) é ampliar a mentira que já é suficiente nessa ilusória fixidez do real. certo! a fotografia é um trabalho mental, mas não fazer sempre certinho é o contraponto necessário à ditadura do preceito...
caro anónimo da graça, eu sei que o anonimato com rabo de fora é coisa que nos deixa um bocado para o híbrido e isso baralha-nos o juízo. para que se saiba, há um dos dois que se amantisou de tal forma com os óculos (porque assume que sem eles o mundo se desfoca...) que nunca os larga, outro, porém, coloca-os ocasionalmente e quando tal se não verifica não vê a ponta do nariz, quanto mais uma fotografia a um palmo... desfeie lá o seu rosto apolíneo, ponha os óculos e olhe bem para os pormenores que lhe escaparam. os pitosgas têm direito a uma segunda oportunidade... Quanto ao Hervé, embora comece os dias um bocado toldado, ao longo do dia o bom senso vai descendo, qual espírito santo, sobre ele e antes de adormecer, rezam as crónicas, é a ternura e a inteligência em pessoa... notem que os seus comentários tardios são escritos com o coração nas mãos (será para lhe mudar as pilhas?...).
Caro af! Lamento informar-te de que, com óculos ou sem eles, qualquer abrolho tropeça nesta imagem com montes de tralha que não devia lá estar. Quanto ao paleio de tanga com que a queres desculpar, deixa-me dizer-te que poderá eventualmente resultar com adolescentes convencidos que a fotografia nasceu com a informática, e que para se fazer um preto e branco decente basta ir ao fótóchópe e passar tudo para escala de cinzentos.Tu tem mas é juízo!
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10 comentários:
Francamente, af! Com tanto espaço, tinhas de encafuar a gaivota por cima do ombro do careca, entre a cabeça e o bordo da imagem? E varrer as cabecinhas que te sobraram para debaixo da carpeta do canto inferior esquerdo? Vamos lá a fazer isto como deve ser, faxavor!
Foste demasiado impaciente pá!Tivesses tu esperado pelo das sete, e talvez o careca que tem a mochila colada com a gaivota já lá não estivesse.E se a coisa ficava bem melhor...Põe os olhos três fotografias atrás e aprende como carecas, mochilas e gaivotas se colocam no sítio certo com um bom naco de talento e sem recurso a fótóchopices.
eu poderia lá apagar o sorriso escondido e a mona lisa aninhando a gaivota!... são estes pequenos pormenores, estes elementos perturbadores, que aproximam a fotografia do real, que me dizem que fixo seres animados e não domesticados com gestos de encomenda. limpar a fotografia e criar cenários anémicos (ainda que para isso baste esperar o segundo seguinte) é ampliar a mentira que já é suficiente nessa ilusória fixidez do real. certo! a fotografia é um trabalho mental, mas não fazer sempre certinho é o contraponto necessário à ditadura do preceito...
Ena, af, que bem dito! Grande tosga, não? Começas cedo a festejar a república!...
Mas ca ganda tanga para confessares que nem olhas para aquilo que fazes!Já pensaste em te mudares para a Madeira?
caro anónimo da graça, eu sei que o anonimato com rabo de fora é coisa que nos deixa um bocado para o híbrido e isso baralha-nos o juízo. para que se saiba, há um dos dois que se amantisou de tal forma com os óculos (porque assume que sem eles o mundo se desfoca...) que nunca os larga, outro, porém, coloca-os ocasionalmente e quando tal se não verifica não vê a ponta do nariz, quanto mais uma fotografia a um palmo... desfeie lá o seu rosto apolíneo, ponha os óculos e olhe bem para os pormenores que lhe escaparam. os pitosgas têm direito a uma segunda oportunidade...
Quanto ao Hervé, embora comece os dias um bocado toldado, ao longo do dia o bom senso vai descendo, qual espírito santo, sobre ele e antes de adormecer, rezam as crónicas, é a ternura e a inteligência em pessoa... notem que os seus comentários tardios são escritos com o coração nas mãos (será para lhe mudar as pilhas?...).
Caro af! Lamento informar-te de que, com óculos ou sem eles, qualquer abrolho tropeça nesta imagem com montes de tralha que não devia lá estar. Quanto ao paleio de tanga com que a queres desculpar, deixa-me dizer-te que poderá eventualmente resultar com adolescentes convencidos que a fotografia nasceu com a informática, e que para se fazer um preto e branco decente basta ir ao fótóchópe e passar tudo para escala de cinzentos.Tu tem mas é juízo!
Parece-me que o feriado fez mal a alguém, por aqui...
E olhem que eu não sou de intrigas!
desconfie, Lali, desconfie... quando vir quatro marmanjas(os) de mão dada podem muito bem ser os famosos pezudos!
Como os pombos são tendencialmente monogâmicos, percebe-se a observação da senhora columbófila!...
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