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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

o pensador



fevereiro, 2011

8 comentários:

Eu disse...

vou contar-vos uma história...
um dia, um grupo de amigos decidiram ir à pesca. Trataram, então, de se munir tecnicamente dos instrumentos necessários. Ignoraram o que havia em casa, olharam desconfiados uns para os outros, e foram às compras.
Cada um por si procurou o melhor e mais caro carreto, a cana mais versátil, o isco gourmet que nenhum peixe recusaria...

Tinham as Leica, as Canon, as Nikon da arte da pesca mas ... nesse dia, não houve alternativa, lá tivemos de matar uma galinha e fazer um belo arroz de cabidela.

A. C. disse...

E a fotógrafa?

E a leitora com uma picada de melga no nariz ou perto disso?

( Duas perguntas que deverão merecer a justa atenção do... pensador!)

A maior parte das vezes o título de uma imagem serve mais para a enjaular do que para a libertar.

( E por que hoje estou tão chato e didático? Sei lá!).

af disse...

caro EU, mesmo com a cabidela mais insonsa se pode matar a fome... o mal, o grande mal, surge quando não há arroz, as galinhas não têm as asas cortadas e o sangue se derrama ingloriamente. os peixes, apesar de em maior número do que as canas, nem sempre estão para amar... nesses dias seduzem despudoradamente os pescadores e quando estes os querem filar, fazem-lhes um manguito descomunal que envergonharia o próprio bordalo (homem, não o Squalius alburnoides). Saberá o amigo(a) que eu - sim, porque eu também sou EU - já ouvi muitas histórias de cabidelas, caldeiradas e até de carapaus de corrida. em todas as histórias culinárias o sabor - veja que não falo do saber do sabor - é determinante. papilas gustativas (mas também olhos) há muitas e, felizmente, porque somos omnívoros não estamos condenados a salivar com as mesmas iguarias...
o seu leitor atento,
af

af disse...

bom amigo AC,
seja didático, porque por muito que o seja nunca o será suficientemente. passo a explicar. a sua Τεχνή διδακτική é para gente como eu um verdadeiro maná. poder aprender com quem sabe evita, ou pode evitar, se houver alguma mínima ciência, muitos becos sem graça, muitos precipícios, muita tempestade, muita película desperdiçada. far-lhe-ei apenas um desafio: seja mais severo e inclemente, a memória da dor será sempre mais viva do que dos gestos complacentes!...

Hervé disse...

Entre título, imagem e a merda dos comentários, a única coisa que se salva é a gaivota, cujo voo merecia melhor sorte - digo eu.

af disse...

Hervé, deixe-me adivinhar: hoje está naqueles dias difíceis do mês e, ainda por cima, obrigaram-no a trabalhar? um trifene 400 mg e vai ver como recupera a alegria de viver... já para os olhos não hé remédio.

Hervé disse...

Obrigado pelo Trifene, af. Experimenta tu um 605 Forte, sei lá!

Aprendiz de Farmaceutico , de fim de semana na Costa da Caparica, disse...

Haverá genérico para os dois produtos?