Alegoria magistral sobre o estado do mundo! Vejam-se as oposições - preto/branco, baixo/alto, simples/trabalhado, muitos/poucos - e como elas marcam uma dualidade que resiste à integração das suas componentes: os ricos e poderosos, embora em menor número, ocupam, ordeiramente, o lugar central e de destaque da imagem, relegando os pobres e humildes para um amontoado caótico! Note-se como a visão do artista não se pretende neutra, antes alinhando resolutamente ao lado dos desfavorecidos, aos quais se oferece o primeiro plano! Alterar este estado de coisas é o trabalho de todos, homens e mulheres (como deixam entender as figuras humanas centrais); mas os céus carregados que envolvem e fecham a foto parecem significar que tais mudanças não serão pacíficas... À esquerda, em cima, uma ave simboliza as forças do espírito e, apesar do seu tamanho diminuto, teima em voar...
Por esta vez até estás carregadinho de razão ó AC.Pretender passear o meu sentido estético por esta fotografia só é comparável a tentar meter um camião TIR pelas ruas de Alfama.
Então, Cabrita, então!... Um pouco de modéstia, que diabo! Sempre que sentires a soberba a inchar-te a glote, para e reflete na humildade que se deve o artista, até como modelo para os seus concidadãos... Repara que, se é verdade que muito se pode aprender sobre uma determinada sociedade estudando as obras realizadas pelos seus artistas, também muito se pode saber sobre ela, analisando o lixo que produz.
Desde pequeno que gosto muito de pinheiros mansos, bravos e assim assim!
E como eu admiro o sr. A. C que foi capaz de plantar num milésimo de segundo o que se tornará, mais ano, menos ano, num grande e denso bosque à beira rio!
Nascesse eu com tais atributos e não estaria onde estou!
Só por essa "provocação", já se nota o seu nível de observação fotográfica, que é nula... Pois além de estar sentada, tenho os braços apoiados nos joelhos. Logo é uma foto de perspectiva picada.
Mas enfim...crítica vinda de quem nem a cara dá num mero blog, que mais se pode esperar?...
Mas não pode fazer o favor de, para a próxima, endireitar a cadeira, por forma a deixar-se ver com a cabecinha levantada a modos de quem está a olhar olhos nos olhos?
É que eu assim, quando venho ler um seu comentário, corro o risco de ficar com uma entorse no pescoço!
No tempo em que trabalhava no circo e deambulava desde Meca a Medina sem esquecer Riade, não havia propriamente nenhum número de pista que recusasse.
Fosse domador de feras afro-asiáticas, de príncipe das amazonas das estepes, de fero e duro domador sem rede, sem rede, equilibrista ou até mesmo de palhaço pobre, quando este faltava ao espectáculo por efeito de uma grande bebedeira na véspera…
A bem dizer, o único papel a que me negava, era o de ilusionista por ter percebido, de imediato, que nenhum espectador iria acreditar nos meus pós mágicos e poderes sobrenaturais.
E também - para que nada fique de fora - naquela cena dos pombos vermelhos pintados com latas de robiallac que, por breves instantes, descreviam uns círculos sobre a plateia, simulando umas ligeiras gotas de rubis caídos do céu!
Todo este preâmbulo, afinal, para dizer à amiga ÉSSE, ÈME, BÊ, que o pino nunca constituiu nenhum exercício extravagante, mas bastante corriqueiro, já que todos os dias o pratico, desde o início das escadas do rés-do-chão até ao segundo andar onde vivo, como forma de manter a linha.
Entretanto, quando é que roda no sentido dos ponteiros do relógios uns 50 graus?
15 comentários:
Eu até diria mais: Conservar em lugar onde ninguém os veja!
O teu sentido estético, ó da Graça, é assim: mal começa, acaba: não vais longe!
Alegoria magistral sobre o estado do mundo! Vejam-se as oposições - preto/branco, baixo/alto, simples/trabalhado, muitos/poucos - e como elas marcam uma dualidade que resiste à integração das suas componentes: os ricos e poderosos, embora em menor número, ocupam, ordeiramente, o lugar central e de destaque da imagem, relegando os pobres e humildes para um amontoado caótico! Note-se como a visão do artista não se pretende neutra, antes alinhando resolutamente ao lado dos desfavorecidos, aos quais se oferece o primeiro plano! Alterar este estado de coisas é o trabalho de todos, homens e mulheres (como deixam entender as figuras humanas centrais); mas os céus carregados que envolvem e fecham a foto parecem significar que tais mudanças não serão pacíficas... À esquerda, em cima, uma ave simboliza as forças do espírito e, apesar do seu tamanho diminuto, teima em voar...
Ultimamente sinto-me numa sala de aula, sempre que por aqui passo...
Por esta vez até estás carregadinho de razão ó AC.Pretender passear o meu sentido estético por esta fotografia só é comparável a tentar meter um camião TIR pelas ruas de Alfama.
Quando é que o padre António Vieira se faz seguidor destes blogue, ó New?
Seja como for, as tuas observações denotam uma requintada sensibilidade e deveras apropriadas ao contexto social que protagonizamos.
Eis a prova de que toda a obra, mesmo fotográfica, é como um espelho refletor de uma dada época!
Então, Cabrita, então!... Um pouco de modéstia, que diabo! Sempre que sentires a soberba a inchar-te a glote, para e reflete na humildade que se deve o artista, até como modelo para os seus concidadãos... Repara que, se é verdade que muito se pode aprender sobre uma determinada sociedade estudando as obras realizadas pelos seus artistas, também muito se pode saber sobre ela, analisando o lixo que produz.
Já desconfiava ó New: nunca foste muito apreciador da Land Art!
ÉSSE. ÉME. BÊ.
E acha que parece bem estar numa sala de aula, sempre com esse tom de sépia, deitada, e só de busto?
Antes olhar para um poeta em decúbito e vê-lo apenas dos joelhos aos pés!
Digo eu!...
Desde pequeno que gosto muito de pinheiros mansos, bravos e assim assim!
E como eu admiro o sr. A. C que foi capaz de plantar num milésimo de segundo o que se tornará, mais ano, menos ano, num grande e denso bosque à beira rio!
Nascesse eu com tais atributos e não estaria onde estou!
Mestre A.C.
Só por essa "provocação", já se nota o seu nível de observação fotográfica, que é nula...
Pois além de estar sentada, tenho os braços apoiados nos joelhos. Logo é uma foto de perspectiva picada.
Mas enfim...crítica vinda de quem nem a cara dá num mero blog, que mais se pode esperar?...
Digo eu... (desta vez)
Cara discípula!
Mas não pode fazer o favor de, para a próxima, endireitar a cadeira, por forma a deixar-se ver com a cabecinha levantada a modos de quem está a olhar olhos nos olhos?
É que eu assim, quando venho ler um seu comentário, corro o risco de ficar com uma entorse no pescoço!
Caríssimo,
Se lhe facilitar a vida, faça o pino!...
No tempo em que trabalhava no circo e deambulava desde Meca a Medina sem esquecer Riade, não havia propriamente nenhum número de pista que recusasse.
Fosse domador de feras afro-asiáticas, de príncipe das amazonas das estepes, de fero e duro domador sem rede, sem rede, equilibrista ou até mesmo de palhaço pobre, quando este faltava ao espectáculo por efeito de uma grande bebedeira na véspera…
A bem dizer, o único papel a que me negava, era o de ilusionista por ter percebido, de imediato, que nenhum espectador iria acreditar nos meus pós mágicos e poderes sobrenaturais.
E também - para que nada fique de fora - naquela cena dos pombos vermelhos pintados com latas de robiallac que, por breves instantes, descreviam uns círculos sobre a plateia, simulando umas ligeiras gotas de rubis caídos do céu!
Todo este preâmbulo, afinal, para dizer à amiga ÉSSE, ÈME, BÊ, que o pino nunca constituiu nenhum exercício extravagante, mas bastante corriqueiro, já que todos os dias o pratico, desde o início das escadas do rés-do-chão até ao segundo andar onde vivo, como forma de manter a linha.
Entretanto, quando é que roda no sentido dos ponteiros do relógios uns 50 graus?
Tanta curiosidade disfarçada de circo andante caro A.C.
Respondendo à pergunta: quando as galinhas ganharem dentes...
Enviar um comentário