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segunda-feira, 25 de abril de 2011

25 de Abril de 2011!

6 comentários:

Hervé disse...

É uma imagem graficamente apelativa e bem sucedida; mas o título força uma leitura simbólica - e, em termos simbólicos, esta foto é tenebrosa! Uma boa lição sobre a importância dos títulos, ó farsantes que acham que vale tudo (ou que um título não vale nada)!

A.C. disse...

Dizes bem, o Hervé: o titulo acaba por condicionar ( e aqui, notoriamente) a leitura da foto.

A verdade, porém, é que a sua escolha foi igualmente inspirada na forma como algumas entidades se preparam para assinalar o dia...

De uma maneira ou de outra, para alguma gente, o 25 é lixo e o seu destino, os contentores!

(Dou por mim a falar tão sério, que já me arrependi em abrir a boca!)

af disse...

seja bem vinda a fotografia como panfleto! esperemos que seja uma acusação e não uma premonição!
um dia destes teremos esta fotografia a decorar as paredes de algumas repartições públicas...

A. C. disse...

A fotografia como panfleto?! Só quando os partidos aceitarem darem as mãos em torno do projecto de Salvação Nacional e todos, salvo os do costume, aceitarem entoar a Grândola Vila Morena e a Ó Ferreira Bate à filha não a ponhas à janela...

anónimo da Graça disse...

Esta fotografia está fabulosa pá! Num primeiro olhar ainda pensei comigo mesmo "então é isto que acontece quando se dispara a camara sem olhar". Mas não, tolice minha, uma espreitadela mais atenta permitiu-me descortinar a mensagem subliminar que esta imagem contém.Portugal caótico,sem ponta por onde se pegue, sem um mínimo de interesse ou equilíbrio, uma salganhada.Em primeiro plano, dois caixotes do lixo, representação certamente dos dois potenciais candidatos a conduzirem nos próximos anos o destino do País.Está porreiro pá! E ainda dizias tu ó Cabrita que fotografia e política não combinavam.És cá um tangas!

A. C. disse...

A minha câmara nunca se atreve a dar uma volta sem mim. Tenho-a perfeitamente domesticada! A coisa compreende-se, considerando os muitos anos de partilha a dois! Só raramente é que saímos sem o outro para a rua!