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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Fotografares - 3

                                                  " Levo todos os sonhos a sério"   Le Figaro

12 comentários:

Hervé disse...

Nem é a prova - cinzentona e baratucha - o que mais me incomoda: o que me aflige, mesmo, é que alguém tenha (tu tenhas) achado próprio eternizar assim três mostrengos, de uma fealdade tão irremissível!...

C.G. disse...

Como de gingeira sei do que a casa gasta, só posso presumir que deste uma olhadela muito pouco atenta às provas de contacto na altura em que escolheste isto para publicares aqui.Acontece aos melhores, o amigo C.X. que o diga.

A.C. disse...

Estás a ver uma fotografia minha ou tua? Vê lá se te concentras, ó C.G!

A. C. disse...

Ó Hervé, eu gosto dos feios, dos velhos e dos sem-abrigo! E de carne de porco! E de lapas e mexilhões vivos, ao natural, sem os temperos próprios da culinária francesa, indiana ou chinesa. Apenas com o sal que vem enrolado nas ondas! E que hei-de fazer?

anónimo da Graça disse...

Umas fotografias apresentáveis talvez?

A. C. disse...

E o que é para ti ser apresentável? Nem me digas nada, que eu já conheço a resposta!

af disse...

serás que ouve aqui pilhagem? esta fotografia não é do ciclo trágico-cómico arroseur arrosé? todos manuseiam com igual destreza um monitor miniatura, todos foram agrafados ao instante por outro agrafador de imagens que não o seu, todos são sem clemência devorados depois de terem devorado: não houve aqui, como já em tempos se ousou, troca de identidades para confundir os incautos apreciadores da nobre 8.ª arte e mui gentis frequentadores deste varandim sobre a luz e a sombra? Afinal quem sois vós, ó virtuais criaturas, que vos escondeis na confusão de estilos?
só uma pergunta: é lícito decepar pelos joelhos as personagens?

Hervé disse...

Confundes estilo e assunto, af: esta, pelo assunto, podia integrar a nobre série "L'arroseur arrosé" - tanto quanto a falta do estilo vibrante, pletórico, ardente, que caracteriza a série a condena à condição de murcho sucedâneo das obras exímias que integram aquela. Não estamos no reino da troca de identidades, mas sim na fábula da rã e do boi. Os alfaiates das artes - gente preocupada com as questões das medidas: quantas metáforas por estrofe quadrada fazem a poesia? - estabelecem que o corte das personagens, em fotografia, é lícito, desde que não se faça ao nível das articulações: não cortar o pé (nível do tornozelo), mas sim pelo meio da canela; não cortar pelo joelho, mas pelo meio da coxa; não cortar pela cintura,mas sim pelo peito; etc. De acordo com essa gente intransigentíssima, esta foto é lícita, uma vez que o corte se dá abaixo do joelho e acima do tornozelo; e eis como, de repente, estamos a discutir ao mais puro nível clássico - sem que tenhamos dado por isso e sem que tal fosse, suspeito, a nossa intenção.

Hervé disse...

Melhor ainda: enquanto a gente discute, o Cabrita troca as fotografias e atira para o lixo com todos os comentários que aqui laboriosamente tecemos - e isto para seu único proveito!

A. C. disse...

Salve Hervé!
Tinha apenas duas hipóteses: excluir o comentário que aludia os " mostrengos, de uma fealdade tão irremissível" retratados na foto ou mandar para o contentor do lixo esta. Optei, atinadamente, pela última em proveito pessoal - dizes bem - não viesse um dos três desageitados monstros comprometer os meus bonançosos sonos! E sonhos!

anónimo da Graça disse...

" Levo todos os sonhos a sério".
A fotografia, nem tanto, pelos vistos.

A. C. disse...

Na Igreja, ó Graça, faço o possível por deixar cair uma moedinha em todos os santinhos. Para que nenhum deles fique com cara de peru... Já nas urnas, é diferente: se lá for, o voto é apenas para um! ´