Anónimo da Graça, um breve reparo: a coluna não está "espetada na garganta do cavalheiro". Admito que seja isso que parece, mas tal deve-se a uma lei ótica, a qual estabelece que os objetos são reproduzidos tanto mais pequenos, quanto mais afastados do plano de focagem da lente. Voltando à nossa fotografia: embora o cavalheiro pareça maior do que as colunas, na verdade elas são bem mais altas do que ele; já no diâmetro, a coisa deve estar ela por ela...
por este andar ainda acabamos a ter conversas sérias neste espaço... é ótimo falarmos de ótica, mas fabuloso, fabuloso, era termos perfis de donzelas (ou donzelos) verdadeiras tágides e não dos ditos do restelo. a primeira impressão foi de qualquer coisa atravessada na garganta, a do outro atravessava-se na minha, e engoli em seco. seria ordenado, o senhor? não! apenas traído pela linha que prolongando-se abaixo do seu queixo encontrou a alva brancura da coluna. mas o fotógrafo apenas documenta as leis no real, um simples passo à esquerda seria uma manipulação inaceitável, seria outro ponto de vista. há uma escolha ontológica em cada obturação. assim seja!
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5 comentários:
Inicialmente ainda pensei que fosse minha. Mas um promenor pró-menor fez-me, de imediato, mudar de opinião: é tua!
Pena aquela coluna espetada na garganta do cavalheiro. de qualquer maneira, quase que é uma fotografia a sério.Aguarda-se o resto da série.
Anónimo da Graça, um breve reparo: a coluna não está "espetada na garganta do cavalheiro". Admito que seja isso que parece, mas tal deve-se a uma lei ótica, a qual estabelece que os objetos são reproduzidos tanto mais pequenos, quanto mais afastados do plano de focagem da lente. Voltando à nossa fotografia: embora o cavalheiro pareça maior do que as colunas, na verdade elas são bem mais altas do que ele; já no diâmetro, a coisa deve estar ela por ela...
por este andar ainda acabamos a ter conversas sérias neste espaço... é ótimo falarmos de ótica, mas fabuloso, fabuloso, era termos perfis de donzelas (ou donzelos) verdadeiras tágides e não dos ditos do restelo. a primeira impressão foi de qualquer coisa atravessada na garganta, a do outro atravessava-se na minha, e engoli em seco. seria ordenado, o senhor? não! apenas traído pela linha que prolongando-se abaixo do seu queixo encontrou a alva brancura da coluna. mas o fotógrafo apenas documenta as leis no real, um simples passo à esquerda seria uma manipulação inaceitável, seria outro ponto de vista. há uma escolha ontológica em cada obturação. assim seja!
Eu creio que já há fantasmas a visitar o cais desde que vocês por lá andam. Este não é o Vinicius?
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