"Dois e dois são quatro ou vinte e dois?" Le Figaro
7 comentários:
Anónimo
disse...
Caríssimos! Hoje saí-me e, com os raios de sol debaixo do braço a fazerem figas ao inverno, fui-me até à Plaza Mayor da cidade. Aí sentei-me num banco de ripas de madeira que ainda os há e esperei com os olhos semicerrados à malandro! Por pouco tempo, devo dizê-lo que logo, e de uma forma que dir-se-ia combinada, foram passando por mim, de minuto a minuto, velhos e novos amigos, velhos e novos conhecidos, velhos e novos de sei lá donde! O que importa é que, à falta de imaginação, a todos ia perguntando se conheciam os PEZINHOS DE MOLHO e, milagre dos super, macro, hipers milagres, não houve um só ( salvo um!...) que ignorasse o nosso blogue! Todos o topavam e, por mais incrível que pareça, desde os primeiros dias do seu nascimento, chegando mesmo alguns a assistirem in loco ao seu parto. Mas vamos ao que cuido ser útil transmitir-vos, ó amigos Pezões. Sem precisar o número, foram bastantes as respostas obtidas sobre uma opinião que procurei colher sobre os Pezinhos de Molho e que eu, homem de tendências esbanjadoras, procurei dar-vos notícia, o mais economicamente possível. Atentai, pois! Então, para a imensa maioria dos auscultados, os PEZINHOS pecam pela discrepância existente entre o número de fotos mono e policromáticas, sendo estas últimas como são tendenciosamente exploradas. A propósito desta observação, o Dias à Boa Vida até se atreveu a comentar qualquer coisa como: “ Fazem cocó nas minorias e depois queixem-se se os gajos quando, um dia destes, acabarem com a democracia.” Mas das observações que julgo mais dignas de salientar são outras. As que se seguem: que os PEZINHOS DE MOLHO estão a descambar para uma má língua que ultrapassa o programa televisivo conhecido pelo mesmo nome e que, a perder a graça, semana após semana, ainda consegue manter mais expectativas de humor que o próprio blogue em causa; que as larachas a terem justa arrumação na prateleira das larachas da Biblioteca Nacional ou outra mais modesta, têm vindo a perder piada, criando sérios problemas ao funcionário que trata da arrumação destas matérias; que o humor, essa coisa saudavelmente republicaníssima, cultivada com certo gozo no início, tem vindo cada vez mais a monarquizar-se, o que traduz mais do que um passo atrás, quer na história colectiva dos nossos povos, quer na individual. Que a linguagem utilizada pelos comentaristas ( C.G, af, CX e eu próprio!) desmotiva, desmobiliza, desatina, desencanta, desconcerta, ( outro termo que o pudor me impede de proferir…) nefastamente quer a desejável participação tanto dos nossos seguidores, ( se é que ainda obstinadamente, persistem em sê-lo), como a dos próprios visitantes anónimos, turistas, sem-abrigo e etcs. Talvez mais até etcs que constituem, afinal, o que há de mais genuíno da nossa base sociovisual de apoio, quer a nível nacional, quer a nível dos estranjas; que os últimos comentários ( e esta, pessoalmente, deixou-me irado e sem vontade de ir às urnas no próximo ato eleitoral) a atender pelo tom com que são expressos e o estilo utilizado, não deixam de denunciar uma certa tendência efeminada associada a um complexo edipiano mal resolvido como se comprova através de uma cuidada análise aos últimos comentários proferidos…
… Claro que as apreciações obtidas, hoje, junto dos já mencionados cidadãos, são em número bem maior do que os referidos… Seja como for, deixo-vos um cheirinho de alguns grupos sócio-profissionais e outros, que ouvi num dos bancos implantados na Plaza Mayor: um desembargador ainda no activo; um crítico de arte à procura de emprego no Senegal ou no Quénia; um contribuinte do Topo, que o foi, incrivelmente, deste o principio até aos nossos dias; uma professora de instrução primária que partilha o mesmo quarto com uma professora do secundário; um desempregado há muito tempo, anterior à tomada de posse do Governo pelo Sócrates; uma amiga que já não via há muito e por quem nutro uma declarada simpatia; um bancário que passou do PC para nada; um PS- tinha-que- ser, enquanto a coisa-estava-a-dar; e mais, mais gente que me poupo de nomear, preocupado como estou com a vossa útil e gozada gestão de tempo! Por fim, e após tão sucintamente quanto possível ter narrado o que foi o meu dia hoje, na Plaza Mayor, tudo farei para corresponder às justas expectativas manifestamente frustradas dos meus interlocutores, embora não saiba precisar, neste momento, bem como… Mas dêem-me tempo! PS: O Manel do Caídos que havia lerpado do coração, dos rins, de algum tubérculo, caule ou raiz há cerca de uma semana, como é óbvio, não passou por mim… Está onde devia estar há muito, como me confidenciou a viúva, a única ( afinal, havia uma!) que não conhecia os PEZINHOS DE MOLHO! Pior para ela! Com abraços, extensivos aos Anónimos! A.C
Não penses que este longo arrazoado te livra do desprezo justo dos apreciadores de produtos finos: esta fotografia tem a sua graça, mas a prova acinzentada e tristonha que exibes deita por terra as boas intenções iniciais. O resto, os comentários, só provam o que ando há anos a dizer-te: és pouco criterioso na distribuição de títulos de amigo. Um abraço de parabéns e vê lá se atinas: tens cada vez menos tempo para isso...
imaginem só cuidado e o trabalho a que o homem da máquina se dedicou: sessenta e tal gaivotas!!! é Obra! será que isso quer dizer que muitos e altos voos ainda o esperam? estamos todos certos que sim! um grande abraço ao AC e que os ventos lhe sejam propícios! se, eventualmente, a máquina lhe começar a pesar, todos nos quotizaremos para lhe arranjar um(a) ajudante para amenizar o fardo ou, em alternativa, uma nikon descartável com imagens de fátima...
Só mesmo tu ó af para olhares para um postal (mal) ilustrado e entreteres-te a contar gaivotas. É o mal desta nova geração que resume tudo a milhões de pixeis!
Os dois, tu, ó Graça e af o que cultivam é a alienação. Cada um, claro, com o seu estilo! Seja como for, quero mostrar o meu agradecimento ao último comentarista pela ideia de fátima, desde que esta não se trate de uma das canditadas à beatificação...
7 comentários:
Caríssimos!
Hoje saí-me e, com os raios de sol debaixo do braço a fazerem figas ao inverno, fui-me até à Plaza Mayor da cidade. Aí sentei-me num banco de ripas de madeira que ainda os há e esperei com os olhos semicerrados à malandro! Por pouco tempo, devo dizê-lo que logo, e de uma forma que dir-se-ia combinada, foram passando por mim, de minuto a minuto, velhos e novos amigos, velhos e novos conhecidos, velhos e novos de sei lá donde! O que importa é que, à falta de imaginação, a todos ia perguntando se conheciam os PEZINHOS DE MOLHO e, milagre dos super, macro, hipers milagres, não houve um só ( salvo um!...) que ignorasse o nosso blogue! Todos o topavam e, por mais incrível que pareça, desde os primeiros dias do seu nascimento, chegando mesmo alguns a assistirem in loco ao seu parto. Mas vamos ao que cuido ser útil transmitir-vos, ó amigos Pezões. Sem precisar o número, foram bastantes as respostas obtidas sobre uma opinião que procurei colher sobre os Pezinhos de Molho e que eu, homem de tendências esbanjadoras, procurei dar-vos notícia, o mais economicamente possível. Atentai, pois! Então, para a imensa maioria dos auscultados, os PEZINHOS pecam pela discrepância existente entre o número de fotos mono e policromáticas, sendo estas últimas como são tendenciosamente exploradas. A propósito desta observação, o Dias à Boa Vida até se atreveu a comentar qualquer coisa como: “ Fazem cocó nas minorias e depois queixem-se se os gajos quando, um dia destes, acabarem com a democracia.” Mas das observações que julgo mais dignas de salientar são outras. As que se seguem: que os PEZINHOS DE MOLHO estão a descambar para uma má língua que ultrapassa o programa televisivo conhecido pelo mesmo nome e que, a perder a graça, semana após semana, ainda consegue manter mais expectativas de humor que o próprio blogue em causa; que as larachas a terem justa arrumação na prateleira das larachas da Biblioteca Nacional ou outra mais modesta, têm vindo a perder piada, criando sérios problemas ao funcionário que trata da arrumação destas matérias; que o humor, essa coisa saudavelmente republicaníssima, cultivada com certo gozo no início, tem vindo cada vez mais a monarquizar-se, o que traduz mais do que um passo atrás, quer na história colectiva dos nossos povos, quer na individual. Que a linguagem utilizada pelos comentaristas ( C.G, af, CX e eu próprio!) desmotiva, desmobiliza, desatina, desencanta, desconcerta, ( outro termo que o pudor me impede de proferir…) nefastamente quer a desejável participação tanto dos nossos seguidores, ( se é que ainda obstinadamente, persistem em sê-lo), como a dos próprios visitantes anónimos, turistas, sem-abrigo e etcs. Talvez mais até etcs que constituem, afinal, o que há de mais genuíno da nossa base sociovisual de apoio, quer a nível nacional, quer a nível dos estranjas; que os últimos comentários ( e esta, pessoalmente, deixou-me irado e sem vontade de ir às urnas no próximo ato eleitoral) a atender pelo tom com que são expressos e o estilo utilizado, não deixam de denunciar uma certa tendência efeminada associada a um complexo edipiano mal resolvido como se comprova através de uma cuidada análise aos últimos comentários proferidos…
… Claro que as apreciações obtidas, hoje, junto dos já mencionados cidadãos, são em número bem maior do que os referidos…
Seja como for, deixo-vos um cheirinho de alguns grupos sócio-profissionais e outros, que ouvi num dos bancos implantados na Plaza Mayor: um desembargador ainda no activo; um crítico de arte à procura de emprego no Senegal ou no Quénia; um contribuinte do Topo, que o foi, incrivelmente, deste o principio até aos nossos dias; uma professora de instrução primária que partilha o mesmo quarto com uma professora do secundário; um desempregado há muito tempo, anterior à tomada de posse do Governo pelo Sócrates; uma amiga que já não via há muito e por quem nutro uma declarada simpatia; um bancário que passou do PC para nada; um PS- tinha-que- ser, enquanto a coisa-estava-a-dar; e mais, mais gente que me poupo de nomear, preocupado como estou com a vossa útil e gozada gestão de tempo!
Por fim, e após tão sucintamente quanto possível ter narrado o que foi o meu dia hoje, na Plaza Mayor, tudo farei para corresponder às justas expectativas manifestamente frustradas dos meus interlocutores, embora não saiba precisar, neste momento, bem como… Mas dêem-me tempo!
PS: O Manel do Caídos que havia lerpado do coração, dos rins, de algum tubérculo, caule ou raiz há cerca de uma semana, como é óbvio, não passou por mim… Está onde devia estar há muito, como me confidenciou a viúva, a única ( afinal, havia uma!) que não conhecia os PEZINHOS DE MOLHO! Pior para ela!
Com abraços, extensivos aos Anónimos!
A.C
Dois comentários: um único!Toparam a ginástica?A.C
Não penses que este longo arrazoado te livra do desprezo justo dos apreciadores de produtos finos: esta fotografia tem a sua graça, mas a prova acinzentada e tristonha que exibes deita por terra as boas intenções iniciais. O resto, os comentários, só provam o que ando há anos a dizer-te: és pouco criterioso na distribuição de títulos de amigo. Um abraço de parabéns e vê lá se atinas: tens cada vez menos tempo para isso...
imaginem só cuidado e o trabalho a que o homem da máquina se dedicou: sessenta e tal gaivotas!!! é Obra! será que isso quer dizer que muitos e altos voos ainda o esperam? estamos todos certos que sim! um grande abraço ao AC e que os ventos lhe sejam propícios! se, eventualmente, a máquina lhe começar a pesar, todos nos quotizaremos para lhe arranjar um(a) ajudante para amenizar o fardo ou, em alternativa, uma nikon descartável com imagens de fátima...
Só mesmo tu ó af para olhares para um postal (mal) ilustrado e entreteres-te a contar gaivotas. É o mal desta nova geração que resume tudo a milhões de pixeis!
Os dois, tu, ó Graça e af o que cultivam é a alienação. Cada um, claro, com o seu estilo! Seja como for, quero mostrar o meu agradecimento ao último comentarista pela ideia de fátima, desde que esta não se trate de uma das canditadas à beatificação...
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