Sem cedências ao mau gosto, até gosto! Claro que os negros serão excessivamente negros e o rasto de espuma haveria de branquejar mais! Mas eu que me julgo capaz de ver para além do muro, detenho-me, sobretudo, nos pontos geográficos negros e no jogo espacial que estabelecem entre si. Eu sei, eu sei, que o pessoal não alinha com uma única treta que disse: pior para eles!
caríssimo Hervé, sinceramente não acredito que se inscreva no longuíssimo rol dos info-excluídos, donde se segue que a sua crítica só pode ser ou por distracção ou por negligência. se clicar com o botão do lado direito do seu rato na fotografia ela agiganta-se o suficiente para que o minúsculo rosto ganhe feições, o outro de costas é, obviamente, o alter-ego, e, assim sendo, para dois iguais um rosto basta... o meu amigo anónimo da graça resolveu elogiar a minha virgindade estética, agradeço reverenciadamente e estou disponível para lhe explicar como é que nos libertamos dos espartilhos e dos fantasmas dos grandes mestres no momento da obturação. espero manter este olhar ingénuo por muitos e bons anos... a um olhar técnico prefiro um olhar poético, fraquezas de um aprendiz...
De facto... em pequena, a mona da personagem parece uma cabeça de fósforo queimada; em grande, parece uma cabeça de fósforo por riscar. A propósito da última parte do teu esplêndido comentário prévio, permito-me citar Brassens: "Sans la technique un don n'est rien qu'une sale manie" - canta ele, numa canção bem mais interessante que esta foto, ou este bate-boca.
estou cá a pensar se não seria altura de estabelecermos uma avença com uma oftalmologista, ou, em alternativa, acrescentar um técnico da retina e afins aos pezudos, isto para evitar alguns mal-entendidos, mal-vistos, mal-revelados e mal-fotoshopados... quanto ao Brassens, homem que eu tenho em elevada consideração, reconheço-lhe todo o direito em dizer o que diz, só que as nossas conversas, embora pareçam falar da mesma coisa, não o fazem, trata-se de registos paralelas e, por isso, dificilmente se poderão encontrar: o olhar técnico e o olhar poético é o de Heidegger e, embora noutra perspectiva, o da Escola de Frankfurt (a referência é ontológica e não ôntica), dominar ou desvelar o real, eis a questão.
Nom sei porquê, mas um compatriota meu dizia nom ser a méstria teknica que fas um bon fotografo mas uma atitude de ver bem a coisa. E eu acho ele ter razão e não percebo muuito bem a vossa discuzon
9 comentários:
Sem cedências ao mau gosto, até gosto! Claro que os negros serão excessivamente negros e o rasto de espuma haveria de branquejar mais! Mas eu que me julgo capaz de ver para além do muro, detenho-me, sobretudo, nos pontos geográficos negros e no jogo espacial que estabelecem entre si. Eu sei, eu sei, que o pessoal não alinha com uma única treta que disse: pior para eles!
O Bom, o Mau e o Vilão e o meu Tio.
Nada mau, para quem exigia que se desse rosto aos fotografados aqui há seis fotos atrás.
E até me atrevo a dizer mais.Fantástica imagem para quem pega numa máquina fotográfica pela primeira vez na vida!
caríssimo Hervé, sinceramente não acredito que se inscreva no longuíssimo rol dos info-excluídos, donde se segue que a sua crítica só pode ser ou por distracção ou por negligência. se clicar com o botão do lado direito do seu rato na fotografia ela agiganta-se o suficiente para que o minúsculo rosto ganhe feições, o outro de costas é, obviamente, o alter-ego, e, assim sendo, para dois iguais um rosto basta... o meu amigo anónimo da graça resolveu elogiar a minha virgindade estética, agradeço reverenciadamente e estou disponível para lhe explicar como é que nos libertamos dos espartilhos e dos fantasmas dos grandes mestres no momento da obturação. espero manter este olhar ingénuo por muitos e bons anos... a um olhar técnico prefiro um olhar poético, fraquezas de um aprendiz...
De facto... em pequena, a mona da personagem parece uma cabeça de fósforo queimada; em grande, parece uma cabeça de fósforo por riscar. A propósito da última parte do teu esplêndido comentário prévio, permito-me citar Brassens: "Sans la technique un don n'est rien qu'une sale manie" - canta ele, numa canção bem mais interessante que esta foto, ou este bate-boca.
estou cá a pensar se não seria altura de estabelecermos uma avença com uma oftalmologista, ou, em alternativa, acrescentar um técnico da retina e afins aos pezudos, isto para evitar alguns mal-entendidos, mal-vistos, mal-revelados e mal-fotoshopados... quanto ao Brassens, homem que eu tenho em elevada consideração, reconheço-lhe todo o direito em dizer o que diz, só que as nossas conversas, embora pareçam falar da mesma coisa, não o fazem, trata-se de registos paralelas e, por isso, dificilmente se poderão encontrar: o olhar técnico e o olhar poético é o de Heidegger e, embora noutra perspectiva, o da Escola de Frankfurt (a referência é ontológica e não ôntica), dominar ou desvelar o real, eis a questão.
Nom sei porquê, mas um compatriota meu dizia nom ser a méstria teknica que fas um bon fotografo mas uma atitude de ver bem a coisa. E eu acho ele ter razão e não percebo muuito bem a vossa discuzon
Willkommen, Cristian, e não fiques preocupado: nós também não nos percebemos uns aos outros... e o teu compatriota é bem capaz de ter razão!
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