Número total de visualizações de páginas

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

cais d'amores II

5 comentários:

Hervé disse...

Figuras expressivas já tens; mas isso é o mais fácil! Falta ainda: dispô-las harmoniosamente no enquadramento; arranjar um fundo que se adeqúe ao tema; evitar os primeiros planos distrativos - e, já agora, escolher um título que não seja patético e um pseudónimo esclarecedor... E porque não fotografar a cores?

Anónimo disse...

Gosto quer da expressão, quer do torção de corpo da senhora, tudo o resto está ali mal, a garota, a coluna e aquele fundo "rebentado".Para os menos "puristas" nada que não se resolva com um reenquadramento e um maior cuidado com as altas luzes.
C.G.

Anónimo disse...

Ora bem, vamos lá por partes:
1. Começo com uma citação de Barthes com que me identifico em pleno: “(…)sou demasiado fenomenólogo para gostar de outra coisa que não seja uma aparência à minha medida.”
2. Decorre de 1. que aquilo que procuro numa foto é “o momento à minha medida” embora, a maioria das vezes, isso implique plantar muito para colher nada, ou porque o tempo não esteve de feição ou porque a arte do hortelão condenou as sementes.
3. Não decorre de 1. e de 2. que seja incapaz, ou esteja indisponível para aprender, nem que me recuse a ouvir quem já muito plantou e alguma coisa colheu, mas devo assumir a minha rebeldia: “ando mesmo à procura de aparências à minha medida.”
4. Decorre de 3. que tenho dificuldade em ver com os vossos olhos, mas que me deliciaria com uma acalorada discussão sobre o que será o “momento decisivo” e tudo o que o envolve.
5. Decorre, eventualmente, de 4. que se os “pezinhosdemolho” resolverem discutir, muito provavelmente concluirão com quatro “momentos decisivos” e ainda bem.
6. Não decorre de nada, a não ser do meu métier: tal como a filosofia é a arrogância do pensar, talvez a fotografia seja a arrogância do olhar.
af

Anónimo disse...

Ganda conberseta pá. Tens muito tempo livre, é o que é!
C.G.

Maria Coelho disse...

Concordo com o A.F., que grandes snobs me saíram os fotógrafos. Dá jeito a arrogância do olhar e a audácia, mas, muitos momentos decisivos nasceram da humildade e da emoção e nesta foto não faltam...Lembrem os mestres, um Doisneau ou outro, sei lá.
Olhem para o que me deu!