Tu não, ó anónimo da Graça! Fosse um energúmeno qualquer, um ícono-excluído, e passava; mas tu és suficientemente sofisticado para perceber que esta imagem não é má, só porque é complexa. Isto é do melhorzinho que aqui tenho mostrado.
Caro Hervé! Se reler com atenção o meu anterior comentário, verificará que em nenhuma altura é por mim afirmado que a imagem a que dá o título "Parabéns" é má.Mais lhe digo!Nem sequer contesto o rótulo de "melhorzinho" que por estas bandas tem mostrado. Apenas me limito a anuir com a afirmação (certeira, devo dizer) que exterioriza na frase com que acompanha a imagem.Continuo pois à espera... (anónimo da Graça)
...uma data a lembrar, logo hoje que me decidi a largar as lides domésticas e a palpitar umas coisas por aqui e por outros Kantos.Pois bem, vou falar de lições de fotografia! Há muitos, muitos anos...marrocos e uma foto de grupo oferecida aqui pelo nosso Hervé. Todos esquartejados! Aos bocadinhos! Uns sem cabeça, outros sem pés e talvez outros sem nada. Não existiam. Tinham-me ensinado que se não devia cortar nada a ninguém. Só Inteirinhos!... Lá lhe disse da minha estranheza (ele já tinha aquele ar de profissional da coisa), ao que o dito respondeu: "pois, mas eu só os conheço aos bocados..."
Há sempre uma ocasião especial para uma explicação excepcional.
Nesta foto, caro Hervé, só a gaivota era conhecida, né?
Há quatro gaivotas na imagem, Eu: a Marília, que passa a voar; mas também a Ivone, pousada na coluna, e em baixo, junto à água, a Tita e a Maria Eugénia.
Não é por nada, mas eu penso que o nosso Hervé anda a ler o Ferré, quando ele diz: "se juis un provocateur!" O dedo intimidatório (só falta um outro igualmente em riste para estarmos com o ângelo na sistina) vindo do nada, à altura das pálpebras; a negra sombra a tiracolo nos ombros negros; a mochila e os olhos pendendo para o tainhame; as quatro gaivotas (nem um só gaivoto, vá-se lá saber porquê...)sumidinhas a fazer pela vida. Enfim, temos uma mancha preenchidinha, mas não deixa de ser uma mancha... Estou convencido que o 2.º aniversário vai ser de arromba, num mês aprende-se muito... af
ok...e para quem se pergunte como é que um tipo não liga nada à imagem faz referências pseudo intelectuais a fotógrafos pseudo obscuros (entenda-se orientais)... é mesmo só porque estes usam modelos despidos em detrimento de cimento enquanto objecto de estudo. Fica o esclarecimento.
A vida no campo será parca em plasticidades ginecomórficas? Com que então andas a folhear Araki, ó Bewlay!? E as razões são as que se metem pelos olhos de quem o folheia adentro, ou reeditas o fascínio oriental de Pessanha, com um século a mais e o ópio a menos (e faz-me o favor de não dizer que os termos da disjunção são acumuláveis; eu sei que são)?
Atenção, caro Hervé, não confundir o Kiwi com a penca... que isto da globalização já bateu à minha porta. Já de Pessanha e dos seus fumos pouco sei, confesso. Amava ele o caldo verde?
11 comentários:
Concordo plenamente com o dito que acompanha esta imagem. Venha de lá então essa"foto especial".
(anónimo da Graça)
Com aquele dedinho à direita
A apontar pró ar
Até parece uma foto feita
Pra nos fazer voar!
Admito que a qualidade da foto supere a da quadra! Por mero acaso!
A.C
Tu não, ó anónimo da Graça! Fosse um energúmeno qualquer, um ícono-excluído, e passava; mas tu és suficientemente sofisticado para perceber que esta imagem não é má, só porque é complexa. Isto é do melhorzinho que aqui tenho mostrado.
Caro Hervé! Se reler com atenção o meu anterior comentário, verificará que em nenhuma altura é por mim afirmado que a imagem a que dá o título "Parabéns" é má.Mais lhe digo!Nem sequer contesto o rótulo de "melhorzinho" que por estas bandas tem mostrado. Apenas me limito a anuir com a afirmação (certeira, devo dizer) que exterioriza na frase com que acompanha a imagem.Continuo pois à espera...
(anónimo da Graça)
...uma data a lembrar, logo hoje que me decidi a largar as lides domésticas e a palpitar umas coisas por aqui e por outros Kantos.Pois bem, vou falar de lições de fotografia!
Há muitos, muitos anos...marrocos e uma foto de grupo oferecida aqui pelo nosso Hervé. Todos esquartejados! Aos bocadinhos! Uns sem cabeça, outros sem pés e talvez outros sem nada. Não existiam.
Tinham-me ensinado que se não devia cortar nada a ninguém. Só Inteirinhos!...
Lá lhe disse da minha estranheza (ele já tinha aquele ar de profissional da coisa), ao que o dito respondeu: "pois, mas eu só os conheço aos bocados..."
Há sempre uma ocasião especial para uma explicação excepcional.
Nesta foto, caro Hervé, só a gaivota era conhecida, né?
Eu
Há quatro gaivotas na imagem, Eu: a Marília, que passa a voar; mas também a Ivone, pousada na coluna, e em baixo, junto à água, a Tita e a Maria Eugénia.
Não é por nada, mas eu penso que o nosso Hervé anda a ler o Ferré, quando ele diz: "se juis un provocateur!" O dedo intimidatório (só falta um outro igualmente em riste para estarmos com o ângelo na sistina) vindo do nada, à altura das pálpebras; a negra sombra a tiracolo nos ombros negros; a mochila e os olhos pendendo para o tainhame; as quatro gaivotas (nem um só gaivoto, vá-se lá saber porquê...)sumidinhas a fazer pela vida. Enfim, temos uma mancha preenchidinha, mas não deixa de ser uma mancha...
Estou convencido que o 2.º aniversário vai ser de arromba, num mês aprende-se muito...
af
Parabéns.
Poucas mamas, muitas leicas, muito parlapié.....enfim... um mês cheio de pica nessas colunas de Tágides molhadas.
O vosso cimento faz chorar Nobuyoshi Araki.
ok...e para quem se pergunte como é que um tipo não liga nada à imagem faz referências pseudo intelectuais a fotógrafos pseudo obscuros (entenda-se orientais)... é mesmo só porque estes usam modelos despidos em detrimento de cimento enquanto objecto de estudo. Fica o esclarecimento.
A vida no campo será parca em plasticidades ginecomórficas? Com que então andas a folhear Araki, ó Bewlay!? E as razões são as que se metem pelos olhos de quem o folheia adentro, ou reeditas o fascínio oriental de Pessanha, com um século a mais e o ópio a menos (e faz-me o favor de não dizer que os termos da disjunção são acumuláveis; eu sei que são)?
Atenção, caro Hervé, não confundir o Kiwi com a penca... que isto da globalização já bateu à minha porta.
Já de Pessanha e dos seus fumos pouco sei, confesso. Amava ele o caldo verde?
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